O Women’s Music Event é uma plataforma criada para aumentar o protagonismo da mulher na música. Pelo terceiro ano, é responsável por elaborar o WME Conference, uma conferência que reúne música, tecnologia e negócios. Esta edição contará com mais de 100 mulheres entre artistas e profissionais da música brasileira.
O evento acontece nos dias 22 e 23 de março, no Centro Cultural São Paulo, com encerramento no dia 24 em uma grande festa gratuita na House of All, em Pinheiros, com parte da rua Dr. Virgílio de Carvalho Pinto fechada para o evento.
A madrinha da conferência é a cantora Céu, indicada três vezes ao Grammy. Ao todo são 15 painéis, oito workshops, rodada de negócio, entrevistas com artistas, networking, festas, shows e pitch dos estados. Também haverá Jazz nos Fundos no primeiro dia do evento, e o segundo será dedicado à música eletrônica no Clube Jerome.
Para participar da extensa programação de painéis, workshops e momentos de networking, o valor do ingresso é de R$ 50 (R$ 25 meia-entrada) por dia. Confira mais informações no evento do Facebook.
Entre os workshops definidos, estão: Produção Executiva de Festivais e Festas; Gestão de Carreira Artística; Marcas & Talentos; e Começando na Profissão de VJ. Já os painéis são os seguintes:
– Sustentabilidade – Quando o legado musical de uma festa ou festival combina com baixo impacto para o meio ambiente, todo mundo ganha;
– O Som das Refugiadas – O Brasil se consolidou como um importante destino de imigrantes em busca de sobrevivência longe de casa. Todos lucram quando essas vivências se transformam em música. Conheça histórias poderosas de algumas dessas refugiadas;
– Management, profissão perigo – Como empresárias mantém a sanidade diante das demandas malucas de artistas;
– Performance é uma arte – Nem todo mundo veio com o DNA da performance nas veias. Neste painel, artistas que sabem exatamente como domar multidões contam seus segredos (ou não) de palco;
– O feminino muito além do RG – Como a música pode acelerar a quebra de tabus envolvendo representatividade de gêneros;
– O artista nas redes sociais – O que veio antes, o post ou a vida? Em que ordem pensamos nossas ações? Fazer Stories pode ser autopromoção, mas também é ativismo? Como as artistas enxergam suas plataformas.
Sobre o autor
Vitória Zane
Editora-chefe da Play BPM. Jornalista curiosa que ama escrever, conhecer histórias, descobrir festivais e ouvir música eletrônica <3