A trajetória de Dakar, um dos artistas de tech house mais consagrados da cena eletrônica brasileira
William Carvalho, mais conhecido como Dakar, é um dos DJs e produtores mais respeitados dentro da cena tech house brasileira. O paulistano de 29 anos sempre foi fã de música em geral, mas com 14 anos decidiu que seria DJ. Foi quando fez seu primeiro curso de discotecagem em vinil.DJ há mais de 15 anos e produtor há mais de 9, Dakar se inspira em grandes nomes da cena mundial como Anthony Rother, Frankie Knuckles, Giorgio Moroder, New Order, Depeche Mode, Pink Floyd, Green Velvet, Jamie Jones, Vontroke, entre outros. O jovem produtor trabalha incansavelmente em seu quarto com seu iMac e uma boa placa de áudio para criar suas tracks.
Nesses 15 anos, Dakar tocou em diversos países, como Holanda, França, Grécia, Bélgica, Equador, Bolívia; além de grandes eventos e clubes no Brasil como Laroc Club, Xxxperience, Kaballah, Só Track Boa, Dirtybird Showcase, Green Valley, D-Edge e Elrow, pra citar alguns. Desses todos, o destaque vem ao Rotofest Festival no Equador, onde Dakar tocou pra mais de 30 mil pessoas numa vibe incrível!
O que mais chama a atenção na carreira de Dakar são os suportes. O DJ e produtor já teve suas tracks tocadas por nomes como Richie Hawtin, Marco Carola, Green Velvet, Noir, Hernan Cattaneo, Steve Lawler, Hot Since82, Eats Everything, Jamie Jones, Riva Starr, Solardo, Camephat, Claude Vonstroke, Sonny Fodera, Lee Foss, entre outros. Dá pra ver que o cara não está pra brincadeira, além dele ter criado sua própria gravadora, a Moment Records.
Em 2018, ele lançou seu primeiro álbum de carreira, “Moments”, pela Cajual Records, com colaborações com Sonny Fodera, Manuel Dela Mare, Sirus Hood, Tim Baresko, Mark Jenkins, George Privatti e Sharam Jey. Sua track favorita do álbum é “Turn Me Up” com Sonny Fodera, que lhe foi apresentado por Curtis, a.k.a. Green Velvet. Atualmente Dakar está trabalhando em uma nova track, “Give Me”, com ninguém menos que o próprio Green Velvet.
“Conheci Curtis depois de dois anos incansáveis mandando demos, sempre recebendo vários ‘não’, que ainda não estava bom o suficiente para ele. Até que um belo dia, ele me respondeu: ‘Opa, eu gosto disso, Dakar! Me manda mais músicas’. Depois disso criei uma boa relação com ele e acabei virando um dos artistas da label dele, a Cajual & Relief”, revela Dakar.O DJ continua sua incanssável jornada para se estabelecer ainda mais na cena eletrônica nacional e mundial, assim como seus grandes ídolos Jamie Jones, Claude Vontroke e Green Velvet, fazendo com que sua música possa chegar a mais pessoas. Fique ligado no que vem por aí em 2019, pois Dakar promete ainda mais!
Sobre o autor
Vitória Zane
Editora-chefe da Play BPM. Jornalista curiosa que ama escrever, conhecer histórias, descobrir festivais e ouvir música eletrônica <3