Fãs de festivais pretendem festejar ainda mais loucamente no retorno dos eventos, aponta pesquisa
Uma pesquisa recente da plataforma de vendas de ingressos online TickPick a respeito do comportamento dos consumidores de festivais nos Estados Unidos foi realizada para o período de 2021 e 2022, considerando o começo do fim da pandemia. A pesquisa aborda desde aspectos mais comuns, como quais festivais os respondentes mais desejam ir e que artistas mais desejam ver, até outros mais esdrúxulos, como a propensão de participantes a ter relação sexual no evento e quanto dinheiro pretendem gastar com drogas e álcool.
Em relação aos festivais mais desejados pelo público, o Coachella apareceu no topo do ranking, em primeiro lugar com 29% dos respondentes que já tinham o hábito de atender esse tipo de evento alegando que desejam retornar ao evento. A preferência pelo festival na Califórnia também apareceu em 31% daqueles que nunca foram e desejam estrear nesse universo. O evento não somente apresenta excelentes atrações musicais, como também investe na experiência como um todo, com atividades, food trucks, performances e uma cenografia que eleva o ambiente do local, coroado pela icônica roda-gigante. Esses fatores podem explicar a preferência dos respondentes pelo Coachella, uma vez que o ambiente é peça chave no sucesso de um festival musical desse porte.
No que diz respeito às atrações, a grande maioria dos participantes respondeu que deseja ver a cantora pop americana Billie Eilish, seguido de Ariana Grande, Megan Thee Stallion, Justin Bieber e Cardi B. Um dos principais motivos pelos quais as pessoas estão dispostas a pagar tanto para participar desses eventos é o fato de seus artistas favoritos se apresentarem, o que corrobora com uma pesquisa realizada na Play, que apontou o line-up como um dos principais fatores na hora de comprar um ingresso para uma festa.
Outros aspectos um tanto quanto inusitados também fizeram parte da pesquisa, como o quão dispostas as pessoas estão a festejar loucamente quando os eventos retornarem ou até mesmo que níveis de atividade sexual teriam ao longo do evento e em que local fariam isso tudo. Considerando esses aspectos, 38% dos indivíduos pretendem festejar ainda mais loucamente do que antes, 50% da mesma forma que já faziam e 11% esperam festejar menos. Pensando no sentimento que temos de saudade, faz sentido que o número de pessoas do terceiro caso seja pequeno, afinal de contas, o desejo por uma festinha é tanto que é difícil imaginar que o público esteja muito comportado quando os festivais voltarem a acontecer.
Parece, também, que as pessoas estão saudosas em relação às experiências sexuais, com 30% dispostos a praticar sexo oral, 13% dispostos a participar de sexo em grupo e 10% sexo anal. Em relação ao local em que essas pessoas acreditam ser apropriado fazer sexo, 71% disseram carros, 59% nas barracas, 24% na pista de dança, 23% nos banheiros e 8% no meio da multidão. É isso mesmo, parece que a galera não vai estar para brincadeira e que o bicho vai pegar.
“De acordo com os entrevistados, música, atividades e sexo são igualmente importantes quando se trata de se divertir em um desses eventos, assim como as drogas. Na verdade, 46% dos entrevistados achavam que as drogas recreativas eram uma necessidade absoluta para a experiência do festival. O álcool foi a substância que a maioria das pessoas (65%) planejou consumir e gastar mais, seguido pela maconha ou produtos com CBD. Enquanto alguns ficariam felizes com esse tipo de agitação, outros queriam levar isso para o próximo nível e experimentar drogas mais intensas, do ácido à cetamina”, declara o estudo.
Por último, o estudo analisou como o Covid-19 impactou o comportamento dos amantes de festivais, desde a pretensão de usar máscaras até se estavam completamente vacinados ou não. Na ocasião, 46% disseram que usariam máscaras durante todo o evento, 33% apenas em grandes multidões e 21% não usarão a proteção. Além disso, as medidas de segurança mais importante para os participantes da pesquisa foram as estações sanitárias (50%), atendentes vacinados (47%) e pessoas utilizando máscaras (45%).
Portanto, embora o desejo por festas e festivais esteja latente e as pessoas estejam dispostas a fazer ainda mais loucuras, percebe-se a preocupação de todos com algum nível de segurança em relação ao Covid-19. Não só isso, mas também é incrível ver que as pessoas não perderam as esperanças e vontade de voltar com tudo quando possível. Por aqui, estamos ansiosíssimos para essa realidade bater à nossa porta e mal podemos esperar para estarmos nas pistas de dança novamente. Enquanto isso, confira o estudo completo da plataforma TickPick clicando aqui.
Fonte: EDM.Com
Imagem: reprodução - internet.
Sobre o autor
Cissa Gayoso
Sendo fruto do encontro de uma violinista com um violonista, a música me guia desde sempre e nela encontrei a família que escolhi para chamar de minha. A partir de 2021, transformei minha paixão em profissão e, desde então, vivo imersa nas oportunidades e vivências que este universo surpreendente da arte me entrega a cada momento! De social media à editora-chefe da Play BPM, as várias facetas do meu ser estão em constante mudança, mas com algumas essências imutáveis: a minha alma que ama sorrir, a paixão por música, pela arte da comunicação, e as conexões da vida que fazem tudo valer a pena! 🚀🌈🍍