Organizadores do Fyre Festival terão que reembolsar mais de R$ 11 milhões após ação judicial
Quem aí se lembra do Fyre Festival, o super festival com acomodações luxuosas e comida gourmet que aconteceria ao longo de dois finais de semana nas Bahamas? Pois bem, sabemos que ele nunca ocorreu e perdeu o status de mega evento, se tornando um dos maiores fiascos de todos os tempos.
O cancelamento de última hora do evento apresentou consequências extremamente negativas, sendo uma delas agora, quase quatro anos depois, com a organização tendo que pagar cerca de U$ 2 milhões (mais de 11 milhões de reais) para o público do evento.
A decisão partiu do Tribunal de Falência dos Estados Unidos e cada um dos 277 participantes da ação deverão receber cerca de U$ 7.220 (por volta de R$ 40,3 mil), de acordo com o jornal The New York Times. Os valores ainda podem ser reduzidos e dependem do resultado do caso Fyre com outros credores.
Relembrando o evento: com ingressos de até R$ 38 mil, o festival prometia ser a “experiência cultural da década”. O evento aconteceria em dois finais de semana em Exuma, nas Bahamas, contando com a presença de artistas como Blink-182, Major Lazer e Migos.
No entanto, o evento foi cancelado no último minuto por causa da desorganização e a falta de instalações adequadas para os participantes. Muitas das principais atrações, inclusive, desistiram do festival dias antes, alegando falta de pagamento.
O advogado que defendeu o público, Ben Meiselas, disse estar satisfeito com a decisão. “Billy McFarland foi para a prisão. Pagantes receberam algum dinheiro de você, e alguns documentários muito divertidos foram feitos”, declarou o advogado ao The New York Times, mencionando o organizador principal do evento.
De fato, o festival marcou história, não pelos motivos que eles gostariam, mas pelo grande fiasco que foi. O evento não aconteceu, mas os memes e a zueira não podem nunca parar! Clique aqui para conferir o documentário feito no Netflix sobre o ocorrido.
Sobre o autor
Cissa Gayoso
Sendo fruto do encontro de uma violinista com um violonista, a música me guia desde sempre e nela encontrei a família que escolhi para chamar de minha. A partir de 2021, transformei minha paixão em profissão e, desde então, vivo imersa nas oportunidades e vivências que este universo surpreendente da arte me entrega a cada momento! De social media à editora-chefe da Play BPM, as várias facetas do meu ser estão em constante mudança, mas com algumas essências imutáveis: a minha alma que ama sorrir, a paixão por música, pela arte da comunicação, e as conexões da vida que fazem tudo valer a pena! 🚀🌈🍍