
A fama de um artista vem das suas produções marcantes e atemporais. Por exemplo, quando pensamos em David Guetta, recordamos várias faixas que fizeram sucesso. Em 2007 com ‘Love is Gone’, e até em 2011 com ‘Titanium’, além de tantas outras mais recentes que, mesmo não muito tocadas nos festivais, contam com milhões de reproduções nos serviços de streaming. Outro bom exemplo é ‘Hey Mama’, que já está aos pés do bilhão de visualizações no YouTube e ‘This One Is For You’, que foi tema da Euro Copa 2016.
O holandês Hardwellé lembrado, sobretudo, por ‘Spaceman’, ‘Apollo’, ‘Jumper’, ‘Dare You’, ‘Encoded’, ‘Cobra’, que são faixas produzidas nos quatro primeiros anos de sucesso do DJ e produtor, de 2011 até 2014. Em 2015, o seu álbum teve uma boa avaliação pelo público, com ‘Eclipse’, ‘Don’t Stop The Madness’ e também a track que dá nome ao disco, ‘United We Are’. Entretanto, no ano de 2016 o DJ não conseguiu emplacar nenhuma outra música com sucesso maior ou semelhante às anteriores.
É inegável que, diferentemente de Guetta e Calvin Harris que produzem majoritariamente para o ouvinte comum de rádio, Robbert tem pouquíssimas faixas destinadas à este meio. Diante disso, a dificuldade de atingir sucesso nas paradas populares, como Billboard, por exemplo, é compreensível. Porém, o fato de no ano passado também não ter lançado algo que repercutisse bem na cultura EDM, nos deixa à refletir algo:
será que suas produções estão perdendo a qualidade?
Sobre o autor

Matheus Carneiro
Matheus tem 23 anos e é perdidamente apaixonado por música eletrônica. Amante de festivais de música mundo afora, o jovem já esteve presente nos principais eventos do gênero, mostrando de maneira crítica o que se passa desde a pista até o backstage. Além disso, é o principal responsável pela cobertura do Play BPM no Nordeste brasileiro.Últimas notícias

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