Você com certeza já ouviu falar do Ultra Music Festival.
A primeira edição do evento foi realizada no final da Winter Music Conference em 1999, pelos empresários Russell Faibisch, Alex Omes e Bruce Braxton, em South Beach, Miami Beach, Flórida.Seu crescimento foi avassalador, contando hoje com 3 dias de festa e mais de 300 mil visitantes do mundo inteiro.
Engana-se quem pensa que o único palco é o main stage, aquele da livestream. O festival possui mais de 6 ambientes, dentre eles: Main Stage, Live Stage, Resistance, UMF Radio Stage, Stage 7e A State of Trance. E sim, todos eles ficam lotados!
Para entrar no Ultra é preciso passar por uma série de seguranças. São cerca de 3 ou 4 etapas até que se consiga botar os pés dentro do evento, o que mostra que o investimento nesse setor é bem alto, garantindo assim uma festa tranquila para todos os presentes.
A infraestrutura montada no centro da cidade de Miami é surpreendente. São muitos palcos, bares (água e cerveja US$ 5), lojas (derivados produtos do UMF), pontos para recarregar o celular de graça, barraquinhas de comida (com valores bem acessíveis) e muito mais. Mas o destaque fica por conta do excelente wi-fi, capaz de comportar milhares de pessoas conectadas ao mesmo tempo. O ponto negativo são os banheiros: existe um químico sempre lotado, perto do main stage; outro, convencional, na outra ponta do festival.
Este ano, infelizmente, choveu o tempo todo no primeiro dia, o que ocasionou problemas técnicos no som e na energia. Mas nada que comprometesse a diversão e magia do festival. A nossa equipe dançou e curtiu mesmo sob a chuva forte, acompanhada de milhares de pessoas extremamente animadas!
É incrível poder presenciar tantas culturas diferentes reunidas e dispostas a tornar esses os melhores dias de suas vidas.Se você planeja ir ao UMF 2016, mas não tem companhia, nós lhe damos um conselho: simplesmente vá! Você não ficará sozinho. Todos são muito bem receptivos, e brasileiro é o que não falta por lá.
As apresentações foram memoráveis. Quase todos os DJs tocaram cerca de 1 hora, um tempo ideal para não cansar o público e deixar um gostinho de quero mais.No primeiro dia, 27/03, tivemos Tiesto, Avicii, Alesso, Dash Berlin, Afrojack, Oliver Heldens, 3LAUe AronChupa.No segundo dia, 28/03, se apresentaram Axwell & Ingrosso, Hardwell, Armin Van Buuren, Martin Garrix, Steve Aoki, Fedde Le Grand, W&W, Blasterjaxx, Ansolo, Vicetone, Michael Calfane Kyroman.E no último dia, 29/03, Skrillex, David Guetta, Steve Angello, Knife Party, Nicky Romero, DJ Snake, Robin Schulz, Cazzette, Matthew Koma, Mykrise Tommie Shunshine fizeram a alegria da galera.
Separamos as 5 apresentações que mais se destacaram para a equipe da Play EDM, pra você já ir se esquentando para o ano que vem!
1º – Axwell & Ingrosso: a dupla que integrava o Swedish House Mafia literalmente detonou nessa edição do Ultra Music Festival. Era impossível ficar parado durante essa apresentação!
2º – Dash Berlin: O holandês com certeza foi a grande surpresa do festival. Sua entrada, que já se tornou uma tradição, foi de arrepiar. O set foi muito bem executado, com músicas e remixagens para fazer todo mundo pirar e cantar junto!
3º – Skrillex: Com a grande responsabilidade de fechar o evento, nosso querido Skrillex não deixou a desejar. O DJ simplesmente destruiu, fazendo até os que não são muito fãs de dubstep aplaudirem de pé. O destaque ficou para a variedade de cantores que o mesmo chamou para o palco, que incluiu até o cantor pop Justin Bieber.
4º – Hardwell: O número 1 do mundo, porque ele merece!
5º – Steve Angello: O terceiro integrante do Swedish House Mafia mostrou o motivo dos fãs sentirem tanta saudades deste trio incrível.
Se você ficou com vontade de ir ao Ultra Music Festival 2016, que acontecerá nos dia 18, 19 e 20 de março, não perca tempo, a experiência é incrível e vale cada centavo!
Sobre o autor
Rodolfo Reis
Sou movido por e para a música eletrônica. Há 7 anos, idealizei trabalhar com esta paixão, o que me levou a fundar a Play BPM. 3 anos depois, me tornei sócio da E-Music Relations. Morei na Irlanda por 2 anos, onde aprendi a conviver e respeitar ainda mais outras culturas. Já tiquei 28 países do globo, mas ainda sonho em ser nômade. Apelidado carinhosamente pelos amigos de "Fritolfo": quando o beat começa a tocar, eu não consigo parar de dançar.