
A história por trás dos últimos lançamentos de Riascode pela Dawn Patrol Records
Aos 21 anos, Riascode se consolida como um dos nomes mais promissores da música eletrônica brasileira. Nascido e criado na periferia de São Paulo, o DJ e produtor vem se destacando não apenas pelo talento, mas também pela representatividade que sua trajetória carrega. Dentro da gravadora Dawn Patrol Records – comandada por Maz e Antdot – ele encontrou o espaço perfeito para desenvolver suas ideias mais ousadas.
Seus últimos lançamentos formam uma narrativa que revela diferentes camadas da sua identidade artística: profundidade, brasilidade, experimentação e conexão ancestral.
Um começo conceitual: o EP We All Deserve God’s Blessings
A estreia de Riascode na Dawn Patrol Records aconteceu com um projeto ambicioso: seu primeiro EP. Resultado de quatro anos de lapidação, We All Deserve God’s Blessings trouxe cinco faixas contínuas que traduzem sua visão artística e espiritual.
“Se eu tivesse que resumir o recado que minhas últimas produções passam, desde a minha estreia na Dawn Patrol, eu diria que ele se apoia em três pilares: alinhamento, progresso e prosperidade. Para mim, é fundamental estar completamente alinhado, buscando constantemente o meu crescimento e progresso, e sentir a prosperidade no retorno do público, no reconhecimento do meu time e público. Esses três pontos são o foco que levo em cada lançamento e refletem exatamente o que quero transmitir com a minha música”
Resume o artista.“Maré”: encontro entre eletrônica e MPB
Na sequência, veio “Maré”, colaboração com Antdot e Amanda Magalhães. A faixa nasceu de maneira espontânea, depois que Riascode ouviu a música “Doce Encanto” e se sentiu inspirado a recriá-la dentro da pista. O resultado foi uma fusão entre afro house, brasilidade e espiritualidade, guiada pela voz de Amanda.
“Em ‘Maré’, decidi trazer referências de fora do nosso nicho, reconstruindo canções que são ligadas diretamente com a nossa cultura”
Explica.“Suno”: energia solar para as pistas
Após mergulhar no conceito e nas releituras culturais, Riascode quis experimentar novos caminhos sonoros. O resultado foi “Suno” (Sol, em esperanto), track marcada por pianos cintilantes e percussões vibrantes, que carrega uma atmosfera positiva e dançante.
“Em “Suno”, quis experimentar novas possibilidades sonoras, mas sem perder os pontos que já trouxe nos últimos lançamentos”
Afirma.A faixa vem se tornando uma assinatura de sua estética pulsante, conectando-se com diferentes pistas dentro e fora do Brasil.
“Baianá”: a força da tradição
O capítulo mais recente dessa sequência é a releitura de “Baianá”, clássico contemporâneo do Barbatuques. O remix nasceu de uma conexão com o público:
“Durante três anos, eu recebi pedidos constantes pra fazer a minha versão da ‘Baianá’, com a minha identidade, destacando a força e a marca que a música já tem. Até que, depois de conhecer mais sobre a música e o Barbatuques, finalmente consegui finalizar a versão, mostramos para o Barbatuques e fiquei super feliz por eles terem curtido logo de cara. Foi uma conexão que aconteceu no momento certo”
Conta.Uma trajetória em construção
Riascode enxerga essa sequência de lançamentos como um ciclo pensado para mostrar diferentes facetas de sua arte: “Basicamente, nessa sequência criei uma estratégia por trás, onde eu mostrei ao público o meu lado mais pessoal, conceitual e profundo logo com o meu EP. Com a ‘Maré’ e com a ‘Baianá, trouxe referências de fora do nosso nicho, ligadas à cultura brasileira. Já na Suno, experimentei novas possibilidades sonoras.”
Cada trabalho é um capítulo de uma narrativa maior que o artista vem escrevendo – uma história que mistura fé, cultura e inovação, e que reafirma o lugar da produção musical brasileira no cenário global.
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Imagem de capa: Divulgação.
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