O grupo de música eletrônica Kraftwerk, fundado em 1970, por Ralf Hütter e Florian Schneider, finalmente conquistou seu lugar no Hall da Fama do Rock & Roll, depois ter esse pedido negado por seis vezes.
Conhecido por sua arte inovadora e pioneira, o grupo fazia parte de uma nova onda de músicos na Alemanha conhecidos como “Kosmische Musik” (música cósmica) que explorava a interseção do rock & roll com as sonoridades de vanguarda. Em seus primeiros álbuns, a banda representou um uso incrível da tecnologia da época, misturando sintetizadores Moog, gravações multitracks e instrumentação tradicional. Não à toa, eles revolucionaram a indústria musical no que diz respeito à inovação e uso de novas tecnologias e possuem samples utilizados até hoje na cena, como é o caso de “Blue Monday”.
Os antigos companheiros da banda Karl Bartos, Wolfgang Flür, Ralf Hütter e Florian Schneider, que faleceram no ano passado, foram indicados por causa de sua abordagem vanguardista na dance music mundial. A influência do grupo vai muito além de qualquer estilo ou gênero, e é por isso que eles ganharam o “Early Influence Award” em 2021.
O Rock & Roll Hall of Fame disse que o Kraftwerk é responsável por criar a base sobre a qual todo rock sintetizado e música eletrônica são construídos. “A influência da banda pode ser notada no synth-pop do Depeche Mode, na integração do rock eletrônico do U2, nas técnicas de produção de Kanye West e em incontáveis artistas do eletrônico.”
Assim, podemos perceber que o grupo rompeu barreiras de diversos gêneros musicais, sendo capaz de deixar marcas do rap ao eletrônico. Outros homenageados em 2021 foram: Foo Fighters, Tina Turner, Jay-Z, The Go-Go’s, Carole King, Todd Rundgren, LL Cool J e muito mais.
Por isso, temos muito o que agradecer pelo legado do grupo, que influenciou e influencia desde sua criação o som que ouvimos até os dias atuais.
Fonte: Your EDM.
Sobre o autor
Cissa Gayoso
Sendo fruto do encontro de uma violinista com um violonista, a música me guia desde sempre e nela encontrei a família que escolhi para chamar de minha. A partir de 2021, transformei minha paixão em profissão e, desde então, vivo imersa nas oportunidades e vivências que este universo surpreendente da arte me entrega a cada momento! De social media à editora-chefe da Play BPM, as várias facetas do meu ser estão em constante mudança, mas com algumas essências imutáveis: a minha alma que ama sorrir, a paixão por música, pela arte da comunicação, e as conexões da vida que fazem tudo valer a pena! 🚀🌈🍍