
Indústria global de eventos ao vivo registra prejuízo de 30 bilhões de dólares em 2020
Este ano foi bem diferente do que todos poderiam imaginar. A maioria das pessoas esperavam ir tranquilamente a shows e eventos abertos, seja em festivais de música ou outros, durante a primavera e o verão. Mas infelizmente, quase toda indústria mundial de eventos foi forçada a cancelar ou adiar suas datas desde março. Como consequência, esses últimos nove meses custaram perdas devastadoras de bilhões de dólares em receita para o setor.
Para arredondar, foram mais de US$ 30 bilhões em prejuízo. Este dado compõe o relatório que recentemente foi divulgado pela Pollstar, veículo especializado em informações sobre shows. Para 2020, esperava-se que o negócio dos eventos ao vivo atingisse um recorde de 12,2 bilhões de dólares em receita, mas a realidade consolidou 9,7 bilhões em perdas. Já o valor total do déficit que resulta em mais de US$ 30 bilhões inclui também eventos não relatados, receitas auxiliares envolvendo patrocínios, ingressos, concessões, mercadorias, transporte, restaurantes, hotéis e outras atividades econômicas relacionadas.
Durante os últimos meses, eventos com distanciamento social e em formato drive-in foram realizados para tentar fortalecer a indústria e também dar um respiro financeiro principalmente aos músicos. Shows drive-in, por exemplo, foram responsáveis por 49% de todas as apresentações que ocorreram a partir do dia 15 de março e arrecadaram US$ 18 milhões. Embora esses esforços tenham tido algum sucesso, os números ainda continuam sendo drasticamente diferentes daqueles registrados antes da pandemia.
À medida em que chega o fim de ano, renasce a esperança e desejo de que 2021 seja melhor. No entanto, as coisas estão evoluindo bem devagar até o momento, já que as vacinas contra a Covid-19 continuam sendo aprovadas lentamente para implantação. Por outro lado, a possibilidade de início da imunização já para alguns grupos está bem próxima, o que significa repensar na volta lenta, mas gradativa dos eventos ao vivo que aproximem mais o público.
Sobre o autor

Douglas Anizio
Redator da Play BPM, Freelancer e graduado em Administração. Um eterno apaixonado por Música Eletrônica.
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