Hardwell e Dannic acusam estratégia vergonhosa de DJs para o TOP 100 da DJ Mag
No dia 6 de julho, a DJ Magazine, uma das revistas sobre música eletrônica mais importantes do Reino Unido, iniciou a votação para definir quem são os 100 melhores DJs de 2015.
Durante esta caminhada, que deve durar até outubro, os DJs e suas equipes de marketing criam vídeos, imagens, jogos, memes e muito mais, a fim de obter votos. Porém, dentre estas práticas, existe uma que não é bem vista pelos astros da música eletrônica: a contratação de promoters para irem a eventos e até mesmo às ruas, munidos de iPads, para solicitar o voto de pessoas avulsas.
Hardwell, considerado duas vezes o #1 DJ do Top 100, e Dannic, desabafaram em suas contas oficiais no Twitter sobre alguns colegas que estão adotando este método:
Hardwell:É sério que DJs estão contratando promoters para pedirem votos nas ruas, para a votação da DJ Mag? Deixem a música falar!
Dannic: Não escolha os seus DJs porque alguém está com iPads pelas ruas pedindo. Opte pelo seus favoritos!
Mesmo sem destinatário, ao que tudo indica, a crítica pode ter sido direcionada aos irmãos belgas, Dimitri Vegas & Like Mike, que, recentemente, foram acusados de enviarem membros de sua equipe, com tablets, para eventos de música eletrônica, para solicitarem votos na hora.
Pelo visto, esta prática deixou de ser executada apenas em eventos, e agora está também pelas ruas de alguns países.
Independente de quem ambos estejam falando, é uma pena presenciarmos tais atitudes negativas para arrecadar mais votos – visto que desde 1991, quando o TOP 100 foi lançado, o intuito da DJ Magazine é revelar os 100 melhores DJs segundo a opinião pessoal do público.
Sobre o autor
Rodolfo Reis
Sou movido por e para a música eletrônica. Há 7 anos, idealizei trabalhar com esta paixão, o que me levou a fundar a Play BPM. 3 anos depois, me tornei sócio da E-Music Relations. Morei na Irlanda por 2 anos, onde aprendi a conviver e respeitar ainda mais outras culturas. Já tiquei 28 países do globo, mas ainda sonho em ser nômade. Apelidado carinhosamente pelos amigos de "Fritolfo": quando o beat começa a tocar, eu não consigo parar de dançar.