A música é uma força universal em movimento. Ela possui arranjos, vários ritmos e tempos, com melodias e sons capazes de gerar várias reações emotivas e de estados meditativos. Enquanto a maioria dos seres humanos apreciam a música até um certo grau, estudos recentes têm apontado que uma grande parcela da população pode ser mais fortemente impactada por ela do que outras. Uma estudante de Doutorado da Utah State University, nos Estados Unidos, decidiu estudar mais a fundo sobre este fenômeno, expondo uma ligação convincente entre o tipo de personalidade cognitiva das pessoas e suas respectivas reações à música.
Os participantes do experimento foram convidados a fazer um teste de personalidade e ouvir uma série de clipes de música poderosas cujos compositores incluíam Hans Zimmer, Vangelis, e Chopin. Frisson, ou o sentimento de “arrepios” foi obtido a partir de alguns estímulos, como ouvir uma explosão de sons com alma, que foram medidos durante toda a experiência de audição. A pesquisa atual teoriza que em torno de 55,86% da população é capaz de sentir um frisson com música, sendo ela um gatilho particularmente poderoso.
Ao comparar os níveis de frisson observados durante o clipe com os resultados dos testes de personalidade das pessoas, os condutores do estudo observaram evidências de uma conexão entre a pontuação alta em “abertura a experiências” e o alto grau de “arrepios” que sentiam. “Abertura a experiências” pode ser tanto emocional quanto cognitiva; aqueles com essa característica tendem a ter uma imaginação ativa e uma profunda apreciação da beleza e da natureza.
Portanto, se você é um daqueles que sentem “arrepios” o tempo inteiro com música eletrônica, vocês de fato são pessoas com “abertura a experiências”, e percebem a música (e quem sabe a vida) de maneira especial. Aproveitem!