
Empresa pretende captar até R$ 500 milhões para começar a investir em direitos autorais
Grandes profissionais do mercado fonográfico e a gestora Rosenberg Partners estão estruturando um fundo para comprar participações em gravações, canções e letras de artistas dos mais variados gêneros musicais. Envolvido nesta iniciativa, o consagrado manager e produtor de eventos de 57 anos, Luiz Eurico Klotz, agora terá de convencer o mercado sobre o seu real talento em finanças. Ele já foi sócio de estabelecimentos como o Club B.A.S.E, U-Turn e Lounge, além de responsável pela criação do festival de música eletrônica Skol Beats, em parceria com a Ambev, e realização do Tomorrowland no Brasil.
Klotz primeiro decidiu criar uma organização chamada "Muzikizmo" para poder iniciar tal investimento, enquanto o sócio fundador da Rosenberg Partners, Renato Soriano, está conversando com bancos e outras plataformas semelhantes para identificar o melhor modo de captação de recursos. Fato é que o novo negócio não pretende comprar mais do que 50% dos copyrights de cada músico e, ainda segundo fontes de mercado, no começo podem ser juntados até R$ 500 milhões à empresa.
Ajudando a mapear quem pode entrar no catálogo da Muzikizmo, estão: Gui Boratto, famoso artista que trabalha com Música Eletrônica, Béco Dranoff, outro grande produtor nacional, reconhecido no exterior e inclusive já indicado ao Grammy e ao Oscar, Fernando Chavarro, Klaus Goulart, entre outros nomes de peso. Vale destacar também que, em receita recorrente anual, o mercado brasileiro de streams vem movimentando cerca de R$ 2,5 bilhões, incluindo royalties fonomecânicos das gravações, vendas de CDs, vendas de músicas nas plataformas digitais, receitas distribuídas pelo ECAD devido as execuções públicas nas rádios, shows, e sincronização, quando se alia determinada faixa a uma marca em propagandas, games e filmes.
Finalizando, Luiz Eurico Klotz ainda afirmou que grandes ícones da música faturam há muito tempo com direitos autorais e continuarão lucrando de forma justa, mas isso não impede que as canções dos próprios possam ganhar novas versões, principalmente voltadas ao público mais jovem. Sem dúvidas, repaginar faixas e álbuns de sucesso para lançar posteriormente está nos planos da nova companhia.
Fonte: Neofeed.
Sobre o autor

Douglas Anizio
Redator da Play BPM, Freelancer e graduado em Administração. Um eterno apaixonado por Música Eletrônica.
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