Editorial: Afterparty, uma dose que deve ser aproveitada com moderação!
Final de semana chegando, planos arquitetados e Clubs pré selecionadas para a noite, bebidas na geladeira, melhor roupa selecionada para ir a balada… Tudo vai de vento e popa para que comece a noitada que por muitos, é uma das recompensas por ter uma semana árdua de trabalho.
Pulando, cantando e seguindo a canção durante quatro horas sem pausa chega o momento triste para todas as pessoas fanáticas e amantes da noite não querem presenciar tão cedo, a hora que o DJ começa a colocar as músicas antigas que parecem ser retiradas de um baú, seguidas pelo momento em que praticamente todas as luzes da casa são acesas, mandando aquela mensagem mais do que direta que a noite chegou ao fim.
Chega o momento em que a pessoa se encontra em um estado o qual não se encontra completamente satisfeita, festivamente falando, e com isso fazendo uso de sua possibilidade reduzida, porém apta a fazer decisões lógicas, surge a frase “Aonde é o after?”, com isso muitos de nós vamos em busca do além, onde não importa o local e sim a necessidade de prolongar um pouco mais o estado de euforia presente no momento
Após algum tempo de afterparty, começamos a nos questionar do por que de estarmos ali, e talvez reconsiderar a ideia de que talvez deveríamos ter ido para casa no término da primeira festa quando tivemos a chance. Essa ideia começa a ecoar em nossa mente, mas ao mesmo tempo luta com a ideia firme de que “Isto é divertido. Eu estou a divertir-me. Eu estou desfrutando isso “. Partying, e afterpartying, é divertido, na maioria das vezes, seguidas por boa música, boa conversa e amigos. O que poderia ser melhor?
Mas quando nos entregamos a essas atividades, chegamos a um ponto muito específico onde elas não são mais tão divertidas, as músicas não fazem mais tanto sentido assim e a vibe comça a se transformar em uma espécie de abismo músical, fazendo com que a pessoa se sinta devéras fora de conforto com a situação toda. Estes momentos devem ser tomados como uma sugestão imediata de ir para casa e salvar seu corpo e mente da provação da exaustão e talvez arrependimentos que possam vir a ocorrer logo que acordar na hora do almoço com sua família toda em casa, pois afinal é domingo.
E aí? Vocês passam por isso?