Para muito de nós que frequentamos, uma boa festa é um lugar de liberdade, felicidade e brincadeiras sadias. Olhando assim é natural o desejo de levar os filhos para desfrutar de um bom festival trance. Mas a questão é: o espaço é de fato seguro e as crianças devem fazem parte disso?
As crianças são sempre bem recebidas por todos e os pais que levam normalmente fazem isso com frequência. É difícil encontrar uma pessoinha dessas sem um sorriso no rosto enquanto está no festival. Acima de tudo, é inegável que o ambiente ganha uma outra perspectiva com a presença dos pequenos.
Embora o trance pareça “novo” para algumas pessoas, por outro lado muitos frequentadores das festas são pais e outros até avós! Por isso é comum ver crianças nas festas.
Este fenômeno não é exclusivo do Brasil, assim como o próprio trance, que surgiu em Goa na Índia no final da década de 80. Algumas crianças que nasceram dentro da cena e frequentam desde então chegam a se tornar grandes produtores. Aqui no Brasil temos o exemplo clássico do Alok (que quer você queira ou não, tem fama internacionalmente).
Para alguns, a ideia de levar crianças para festas não é legal. Nem todos os eventos são refúgios como deveriam ser, muitas festas hoje em dia estão distante da atmosfera e da dinâmica social que as comunidades hippies (inspiradoras do trance) tinham há muitos anos quando dançavam nas praias de Goa.
No final das contas cabe aos pais decidir como criar os filhos e não há regras especificas para isso, desde que prevaleça o amor, respeito e tolerância. A recomendação é para que reflitam sobre o assunto considerando o bem estar das crianças que é o que importa, especialmente considerando os altos níveis de ruído que a festa proporciona – os ouvidos deles são mais sensíveis que o de um adulto.
Para te ajudar com essa reflexão, aqui estão algumas fotos ‘nada tendenciosas’ (risos).
Sobre o autor
Renan Fernandes
28 anos, fotógrafo e jornalista que fala sobre política, sociologia, filosofia e música.