Quase 12 meses atrás, clubes e casas de show no Reino Unido foram obrigados a fechar a fim de conter o efeito imediato de disseminação da Covid-19.

No último dia 15, no entanto, o primeiro ministro se dirigiu à nação trazendo boas notícias, alegando que o teste rápido do coronavírus poderia ser usado para que os lugares mais afetados pela pandemia pudessem reabrir, haja visto que foram muito prejudicados no ano passado. A lista de locais que permaneceram fechados na maior parte de 2020 também inclui pubs, bares, restaurantes, cinemas, teatros, shows, casas de bingo, spas, centros de lazer internos, academias, cassinos, museus e galerias.

O primeiro ministro, Boris Johnson, disse que o teste rápido, em combinação com a vacinação seria provavelmente o caminho a seguir, embora tenha acrescentado que ainda é cedo e que há muitas discussões a serem feitas.

O assessor de Economia Noturna, Sacha Lord, conversou com a BBC na manhã do dia 16 após o anúncio do governo e disse que acolheu os comentários do primeiro ministro sobre a reabertura do setor de hospitalidade.

Boris Johnson alega que “conversas muito boas” começaram a surgir nos bastidores do governo a respeito da reabertura desses locais, levando em consideração a criação de ambientes seguros para que assim possam seguir.

Em fevereiro, a International Trademark Association (NTIA) realizou uma pesquisa com mais de 100 clubes acerca das dificuldades que estão enfrentando nesse período, principalmente a falta de apoio financeiro adequado do governo e estratégias poucos claras para reabertura dos locais. Das casas noturnas pesquisadas, que incluíam a London’s Edd, Sub Club em Glasgow e a Hangar, a NTIA descobriu que 88% dos clubes no Reino Unido estão com mais de dois meses de atraso no aluguel, 86% foram obrigados a realizarem demissões e 43% ainda não haviam recebido qualquer tipo de apoio financeiro ou subsídio do governo.

Embora o governo do Reino Unido tenha falado sobre o apoio financeiro dado a tudo, desde locais de música a teatros, os críticos continuam a argumentar que é necessário mais dinheiro e apoio específico. Michael Kill, da NTIA, disse anteriormente que o governo os levou a acreditar que eles têm o objetivo intencional de colapsar o setor de hospitalidade.

Espera-se que essa não seja uma especulação verdadeira, considerando a importância do setor e o impacto de um colapso na vida de tantas pessoas.