Festa Carlos Capslock cria campanha para auxiliar colaboradores durante pandemia
A festa icônica Carlos Capslock cresceu de forma espontânea e orgânica, se tornando referência em São Paulo e expandindo suas edições para outros locais do país. Empregando cerca de 150 pessoas por evento, a festa proporcionava fonte de renda para muitas pessoas que trabalham neste segmento de forma independente.
Com a pandemia do coronavírus e a paralisação das festas, a Caps cancelou os três eventos marcados para 2020, sendo impedidos de gerar renda e criar postos de trabalhos para os colaboradores – 95% destes são contratados sem intermediários (e recebem o valor sem desconto). Entre eles, estão: equipe de limpeza, carregadores, seguranças, equipe que fornece as marmitas, equipe de bar, equipe de caixas, chapelaria, produtor de palco, anfitrião que recebe e orienta os artistas, fotógrafo, financeiro, equipe de produção, assistentes de produção, técnico de montagem, desmontagem, engenheiro de som, promoters, mídia social, equipe de vídeo, técnico de iluminação, cenografistas, equipe de luz, ajudantes dessas equipes, credenciamento, anfitriã de porta, anfitriã de porta trans, performers, DJs, designer, entre muitos outros.
Para auxiliar aos colaboradores que trabalhariam nos eventos da Carlos Capslock, a organização criou uma espécie de vaquinha para aceitar doações – acesse clicando aqui. Em troca, o doador pode receber itens que percorreram a trajetória da festa. “Nosso objetivo é pagar o cachê de todos que iriam trabalhar nessas 3 festas, pois sabemos o quanto esses dinheiro está fazendo falta para todos nesse momento tão crítico que o mundo esta atravessando. Após atingirmos a meta, todo o valor excedente será destinado para pagar essas contas nos próximos meses, tarifas bancárias e ainda 3,5% do total será doado para combater a pandemia no Brasil. E pra que isso seja possível precisaremos do coração generoso da nossa craudi. Além das contribuições voluntárias teremos também faixas de apoio que darão em troca de merchandise solidário, no final a craudi decide”, explica. Participe!
Sobre o autor
Vitória Zane
Editora-chefe da Play BPM. Jornalista curiosa que ama escrever, conhecer histórias, descobrir festivais e ouvir música eletrônica <3