Deep house, trance, minimal, progressive house, dark, trap music, tutz tutz, etc…
A música eletrônica, assim como outros estilos musicais, possui diversas outras vertentes dentro de si. Embora diferentes, na batida levam consigo a mesma ideia desde o seu surgimento no século passado:União,Celebração, ePaz!
Fica claro que se ainda tocam aquele som que não te agrada é porque este agrada a outra pessoa! Você não é o centro do mundo,infelizmente.
É na música que deixamos todas as crenças, religião, raça, cor, crédulo, e diferenças de lado para sentir a batida como se fôssemos todos um só, vibrando e sentindo aquela pulsação sem igual que só encontramos nos ‘festivais’. Cada um à sua maneira, com a sua loucura. Há espaço para todo mundo!
No entanto, ultimamente as pessoastêm julgado muito! Talvez por conta da popularização que a música eletrônica vem alcançando nesta década, algo nunca antes imaginado. Os antigos acreditam estar perdendo o seu espaço, o seu“cantinho de libertação”; e com isso acabam taxando os novos de“modinha”. Mas eles não fazem ideia de que tudo muda com o tempo – e com a música eletrônica não seria diferente.
A popularização tem sido tanta que os festivais de música eletrônica estão chegando à TV – graças à gama de fãs que se adquiriu por meio da internet, claro -, algo que era visto como impossível há meros 10 anos.
Os rankings dos tops DJs, nunca antes tão populares como agora, têm gerado a cada ano críticas tão fortes que dão medo aos jovens que pensam em se lançar como artistas, DJs, e produtores. Não é pra menos – se você não agrada uma parcela do público, te lançam uma enxurrada de críticas ridículas e pouco respeitáveis.
Ainda quando crianças, passamos a entender que nem tudo é da forma como queremos; sobretudo, o nosso gosto não vai prevalecer na maioria dos casos; a não ser que você seja um teimoso de primeira ou o chato da festa.
A ideia aqui neste texto passa longe de ser clichê a ponto de dizer que todos merecem respeito. Isso é fato e o mínimo que se espera, queira ou não queira!
O foco aqui consiste necessariamente em desconstruir os argumentos excêntricos daqueles que ainda acreditam – pasmem, em pleno século XXI – que a sua opinião e gosto estão acima de todos. E além disso, ainda julgam como se fossem o senhorio da verdade absoluta, tal qual a Igreja um dia foi.
Sobre o autor
Renan Fernandes
28 anos, fotógrafo e jornalista que fala sobre política, sociologia, filosofia e música.