O DJ e produtor Alok está produzindo seu primeiro álbum em imersão realizada com povos indígenas brasileiros, o qual terá renda destinada ao apoio destes povos participantes. Ele também produzirá um álbum com canções tradicionais para cada um deles.

De acordo com o portal Splash, do Uol, além disso será gravada uma minissérie documental sobre as raízes sonoras dos povos originários brasileiros, feita em parceria com a produtora Maria Farinha Filmes, abordando a jornada sonora dos ativistas Célia Xakriabá (professora do povo Xakriabá), Kunumi MC, Mapu Huni Kuin e Tashka Yawanawa, bem como vivências do DJ e produtor com os povos Kariri-Xocó, Huni Kuin, Yawanawa e Guarani. O roteiro original é de Célia Xakriabá e Moara Passoni, com direção geral de Tatiana Lohmann e ideia original de Estela Renner, Marcos Nisti e Alok.

Sendo o brasileiro mais ouvido no Spotify, Alok disse na reportagem acima citada que se inspira no objetivo de compreender as tradições dos povos indígenas e vem buscando utilizar a tecnologia para reverberar essa cultura, mantendo vivas as narrativas indígenas traduzidas em música. Ele passará 30 dias com os povos indígenas para trabalhar neste projeto especial.

Vale lembrar que em 2015, Alok passou três dias na Aldeia Mutum, em Tarauacá, com os povos da etnia Yawanawá. No ano seguinte, ele lançou no YouTube o minidocumentário“Yawanawá - A força”, que registrou esse encontro.

Em entrevista à Sonia Racy para O Estado de São Paulo, Alok comentou sobre seu envolvimento com os povos indígenas. Veja:

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Carta aberta contra PL490

Alok compartilhou na quarta-feira (30), uma carta aberta ao Supremo Tribunal Federal (STF) posicionando-se contra a PL 490, aprovada pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados. Tal projeto de lei possibilita alterações na demarcação de terras indígenas, dando margem para empresas, mineradoras e hidrelétricas que praticam arrendamentos possam exigir comprovação de posse e ocupação de territórios reivindicados por povos indígenas, o que fragiliza as demarcações de terras indígenas e podem afetar as comunidades e culturas locais.

Confira:

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