Agência Yotto leva o Brasil ao topo com live sets de Vintage Culture premiados internacionalmente
Entre abril e dezembro de 2023, Brasília, Porto Alegre, Belo Horizonte, Rio de Janeiro e São Paulo receberam um espetáculo que só poderia nascer da ambição de um artista com visão de longo alcance: o Vintage is a Festival. Criado por Vintage Culture, o festival ocupou em cada cidade 12 horas de música, três palcos e ainda uma coreografia monumental de 600 drones no céu. Para as mais de 85 mil pessoas presentes somadas em todas as edições, o projeto já parecia gigantesco por si só, mas conseguiu ir além. As versões que correram o mundo, ultrapassaram fronteiras e romperam bolhas, levaram a assinatura da brasileira Agência Yotto.
O desafio era transformar o sonho de um dos DJs mais queridos do país em obras audiovisuais capazes de transportar qualquer pessoa para dentro dos espetáculos, não importasse o lugar do planeta.
Publicados no YouTube entre setembro de 2023 e janeiro de 2024, esses live sets se tornariam divisores de águas não apenas para o time criativo da agência, mas para a própria forma como o audiovisual na música eletrônica brasileira é percebido internacionalmente (confira todos os links aqui).
Em maio do ano passado, os registros renderam à Agência Yotto a vitória no 16º Shorty Awards na categoria Live Event Coverage (Cobertura de Evento Ao Vivo, uma das mais concorridas da premiação que celebra o melhor do digital no mundo), através do júri popular, além da medalha de prata na seleção do júri especializado, atrás do Sphere Social – projeto da espetacular casa de shows de Las Vegas Sphere.
Além disso, desbancaram produções oficiais da FIFA Women’s World Cup, da Fórmula 1 e do MTV Video Music Awards, para citar apenas três dos oito finalistas da categoria.
Para se ter ideia da escala, os vídeos da turnê de Vintage pelo Brasil concorriam com marcas que operam orçamentos milionários, equipes gigantescas e estruturas permanentes de broadcasting internacional. A Yotto, com uma equipe consideravelmente menor e obsessão por excelência visual, colocou sua produção no mesmo patamar, e conquistou o público global.
Engenharia de câmera inédita
A preparação da agência brasileira começou muito antes da primeira track tocar. Foram dias de visitas técnicas, mapeamento de luz, testes de efeitos especiais e criação de uma metodologia própria para traduzir a imensidão do festival em narrativa visual.
A estratégia envolveu um arsenal técnico raramente visto em um set de música eletrônica:
- câmeras que filmam na resolução 8K
- gimbals em operação contínua dentro e fora do palco,
- drones convencionais para planos abertos e registro de fogos,
- múltiplos drones FPV para takes longos e imersivos,
- a utilização de technocranes,
- câmeras dedicadas exclusivamente às reações do público,
- e duas câmeras suspensas a 6 metros de altura – uma mostrando a grandiosidade do palco de 62 metros de largura por 19 de altura, outra focada na cabine de Vintage.
Cada movimento de câmera foi decidido com base em uma única premissa: fazer com que o espectador sentisse que estava vivendo a noite em tempo real. O resultado é uma costura precisa entre a sensibilidade do público, a energia da pista e a imponência do palco.
Virando referência e rompendo a bolha
O impacto do projeto foi imediato e profundo. Para a Agência Yotto, esse foi o trabalho que redefiniu fronteiras.
“Foram estes os sets que mudaram o nível da Agência Yotto. Eles permitiram à gente ter a case que dizia: ‘conseguimos fazer isso’. E a partir deles, vários outros vídeos vieram”
Afirma o diretor criativo Guilherme Coelho.
Guilherme conta que, até então, a agência já era reconhecida por gravações de sets de artistas brasileiros. Mas o projeto do Vintage is a Festival gerou um tipo de repercussão que a equipe nunca tinha visto:
“A gente virou a referência para as pessoas que fazem vídeo. Até no Tomorrowland e no Amsterdam Dance Event (ADE) fomos reconhecidos por gente do mercado internacional”
Disse
2023, segundo ele, foi um ano de descoberta: de se inserir nesse mercado, de ser notado por quem dita tendências globais, de ultrapassar o limite do que usualmente se espera de uma cobertura de música eletrônica.
Os números confirmam a dimensão. Até a premiação, foram mais de 15,3 milhões de pessoas alcançadas, com mais de 6,5 milhões de views e mais de 730 mil horas vistas em todas as plataformas.
Em um mercado cada vez mais competitivo, no qual a estética dos aftermovies e dos live sets se tornou um padrão global, a Agência Yotto provou que é possível ir além, e que o Brasil não só acompanha o movimento global da música eletrônica, como participa ativamente de sua evolução.
Imagem de capa: Divulgação.
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