Se existe um lugar onde milhões de histórias podem acontecer, esse é lugar é o Tomorrowland Brasil. Desde conhecer novos amigos, até se perder deles e ficar horas vagando como um fantasma.
No grupo mais legal do Brasil do Tomorrowland no Facebook, o TOMORROWLAND – EU VOU, pedimos para as pessoas nos contarem histórias da edição passada. O resultado você confere abaixo:
“Quebrei a perna uma semana antes do evento, fui mesmo assim. Andei pra caralh* (inclusive até a rodovia) e usei a metade de uma melancia na cabeça no segundo dia.”
“Estávamos nós na revista da easy tent e o segurança abrindo minha mala, depois de algum tempo gritou “OPA!!! achei mercadoria da boa aqui”, confesso que gelei, mesmo não tendo nada, mas vai que né ? dai ele puxa minha rapadura de dentro da bolsa, e ele logo em seguida fala que também era cearense e que eu já falasse onde iria ficar pra ele dar uma passadinha lá.”
“Eu estava sozinho na barraca e um amigo pediu pra eu guardar os toddynhos dele. O bobão esqueceu, e eu tomei todos, um por dia, até acabar. O boka aberta até hoje não sabe o q aconteceu com os toddynhos…tem cada tonto nesse mundo!”
“No final do domingo, eu estava tentando dormir, quando um gringo bebado caiu sobre minha barraca e gritou: CAROL, A CULPA É SUA!”
“Então, minha amiga Dianadi Gomes levou 2 barras de chocolate e eu comi sozinho. Nao sabia que eu tinha alergia a chocolate e fui parar no ambulatório médico… levei injeção na bunda e depois fui curtir o festival igual um zumbi (fenergan injetável, que é como se eu tivesse fumado) e com o corpo todo inchado…”
“Fui comprar uma cerveja e tinha um gringo tentando comprar também,ajudei ele na compra e perguntei dá onde ele era e com quem estava lá. Ele me disse que veio da Bratslava, Eslováquia, e estava sozinho… Hahha o que? O cara veio da Eslováquia, sozinho??? Perguntei se ele queria ficar junto com meu grupo e ele aceitou, ganhei de presente dele a bandeira do seu país, ele continua falando conosco e está no nosso grupo de Whats, combinamos de nos encontrar novamente este ano na TML e no domingo pós festa ele vira para Curitiba passar uma semana na nossa cidade. Como diria um amigo meu do nosso grupo, a festa é tão top que ganhamos um gringo de brinde.”
“Fomos em 4 para tml, eu e meu namorado e mais duas amigas, estávamos acampados no dream ville. No segundo dia de festival uma das nossas amigas não estava se sentindo bem e quis voltar mais cedo para a barraca, isso era uma meia-noite. Meu namorado disse que voltaria com ela pra ajudar a chegar na barraca e depois voltaria pra nos encontrar e terminar de curtir. Estava chegando perto de 1 da manhã e meu namorado ainda não tinha voltado. E quando desse 1 hora mesmo eles não deixariam mais entrar no festival. Eu liguei pra ele e ele me disse que tinha achado a barraca, mas tinha se perdido da nossa amiga e estava tentando acha-la. Eu disse pra ele deixa-la que ela se virava. Ele voltou correndo e entrou na festa faltando 5 min pra 1. Curtimos o resto do festival e enrolamos um pouco pra subir até a barraca. Quando deu umas 4 da manhã estávamos quase nas nossas barracas já e vimos a nossa amiga andando que nem uma fantasma procurando a barraca dela. Deu muita dó, estava um frio horrível e ela estava apenas de shorts e camiseta. Quando falamos com ela nos disse que tinha se perdido do meu namorado e ficado horas procurando a barraca. Depois achou um dos funcionários e pediu ajuda pra ele, ele ajudou ela por um tempo, mas acabou precisando fazer outra coisa e ela continuou a busca dela… No final ela ficou quase 4 horas tremendo procurando a barraca, e nos outros dias não desgrudou mais da gente.”
“Sair do carro diversas vezes na hora de ir embora e dançar quando o trânsito ficava ruim parava, Quem nunca?”
Sobre o autor
Rodolfo Reis
Sou movido por e para a música eletrônica. Há 7 anos, idealizei trabalhar com esta paixão, o que me levou a fundar a Play BPM. 3 anos depois, me tornei sócio da E-Music Relations. Morei na Irlanda por 2 anos, onde aprendi a conviver e respeitar ainda mais outras culturas. Já tiquei 28 países do globo, mas ainda sonho em ser nômade. Apelidado carinhosamente pelos amigos de "Fritolfo": quando o beat começa a tocar, eu não consigo parar de dançar.