Em sua 8ª edição, a Mov.E vem deixando sua marca na cena eletrônica do ABC paulista. O próximo encontro está marcado para o dia 6 de julho e promete agitar o Espaço Modular em São Bernardo do Campo. Listamos 5 motivos pra você não perder esse super evento. Se liga:
1- Gringos de Qualidade
O DJ e produtor dinamarquês Noiré um dos headliners da festa. Viajando pelo mundo há 10 anos, ele toca em quase toda parte, incluindo residências cobiçadas em vários locais na meca da música eletrônica, Ibiza. Pioneiro da música eletrônica underground, Noir é um líder do setor e curador através de sua abordagem multifacetada para a indústria.Ele é o dono de gravadoras de sucesso, Noir Music, NM2, Lovesine e Klimaks Records, que foram criadas para abrigar seu gosto tão variado e criar uma plataforma para as estrelas serem vistas e ouvidas na paisagem musical, produzindo mais de 300 lançamentos no mercado.Ele é o fundador da Darkstars, marca de eventos e apresentador mundial de podcasts aclamados, Noir Recommends, que reune seguidores e impulsiona vários nomes da cena house e techno. Este podcast de longa data construiu uma comunidade de entusiastas da música em todo o mundo e tornou-se num centro de bons lançamentos.
Outro headliner estrangeiro é o colombiano Kamilo Sanclemente. Considerado há muito tempo como um dos talentos progressistas da Colômbia, Mr. Sanclemente encontrou uma casa no Einmusika, Manual Music e Parquet Recordings, enquanto continua recebendo forte apoio de Hernan Cattaneo, Nick Warren, Guy J e Guy Mantzur.
Ter o apoio contínuo desses grandes nomes da cena foi fundamental para o desenvolvimento dele como artista e para o alcance de sua música. Kamilo atingiu as 5 melhores paradas no Beatport graças à sua faixa The White City, que o tornou mais visíveis em todo o mundo
2- Brazucas de respeito
Além dos talentosos gringos, o time brasileiro da 8ª edição da Mov.E está pesado. Separamos pra vocês sets de cada um deles, pra você já ir sentindo a sonzera que te espera!
Um dos maiores nomes do Tech House brasileiro, Dakar, promete muita música boa. Veja umde seus últimos sets:
Spuri, expoente da cena Techno do Brasil, vem recebendo suporte de ícones da cena mundial graças às suas produções com formatos muito originais.
O talento de Guss foi criado na pista e curado nas cabines de muitas das raves que fizeram o cenário do sudeste paulistano, mas sua visão como criador de projetos como a Ressonancia, que ajudaram a recompor a paisagem noturna da cidade, foi estimulada pela sua participação em tantas outras que a formaram, dentro e fora dos clubs. Se liga no som dele:
Após uma turnê na China com direito a GIG na Grande Muralha, a estrela em rápida ascensão, Binaryh, faz sua estreia na Mov.E. Formado por Rene e Camila, o projeto constitui a união de duas forças paralelas que possuem a mesma intensidade, aplicados ao sistema sonoro. O duo busca criar suas músicas com liberdade e emoção. Confira o som:
Com um perfil musical versátil, Leo Diniz consegue assumir com maestria diferentes slots da noite para entregar à pista uma experiência imersiva. Se liga em um dos seus últimos sets:
Dhar Cad, formado pelos garotos de Santos, Felipe Lucena e Daniel Pandini, passeia pelos gêneros Minimal, Micro House e House, com muit qualidade. Confira seu último podcast:
3- Local agradável
Espaço Modular foi onde nasceu a MovE. É o berço de toda a ideia por trás do evento. Famoso na região, o antigo espaço Anchieta passou por uma reintegração de posse e ficou por um bom tempo fechado. A MovE arrendou o espaço, transformando no que ele é hoje. Localizado no km 12 da Rodovia Anchieta, na divisa entre São Paulo e São Bernardo do Campo, muito próximo ao Ipiranga e ao Sacomã. Era uma fábrica de Gim anteriormente, mas que foi o local chave para o desenvolvimento da cena eletrônica da região.
4- Reflexão de temas sociais para além do evento
Dentro do propósito de ser mais do que um simples evento, a Mov.E busca refletir sobre temas sociais em cada edição. Em sua edição anterior com 2800 pessoas, a Mov.E – Wonder (7ª Edição) que aconteceu Nos Trilhos, teve pela primeira vez aplicada uma crítica social ao evento, com line-up da pista principal sendo 100% composto por mulheres, além de noções de sustentabilidade, com o fim dos copos plásticos.
Agora, nessa edição em julho, a temática “Conexão” busca criticar, de forma sutíl, a falta de conexões interpessoais em um mundo onde todos estão “conectados/online” o tempo todo. O objetivo é reestabelecer a real conexão, onde todas as ideologias de gênero, etnias e tipos de seres humanos malucos são bem-vindos.
5- Revolução do mercado
Ocorrendo três vezes por ano, a Mov.E surgiu com uma proposta de revolucionar a cena eletrônica do ABC paulista, ciente de que possuí um grande público local, porém carente de festas. Sua essência inicial era mesclar talentos nacionais com promessas regionais, valorizando o que temos de melhor por aqui. Com o sucesso, outros eventos eletrônicos passaram a ocorrer na região. Esse crescimento possibilitou a aplicação de temas e críticas sociais, junto às noções de sustentabilidade, valores esses sempre desejados por seus idealizadores. E claro, sem deixar a música eletrônica de lado, as edições anteriores contaram com diversos talentosos projetos como Dashdot, Gabe, Eli Iwasa, L_cio, Flow&Zeo, Dusty Kid, Gustavo Bravetti, Paulo Foltz, Juliet Fox, Blancah, para citar alguns.
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Sobre o autor
Vitória Zane
Editora-chefe da Play BPM. Jornalista curiosa que ama escrever, conhecer histórias, descobrir festivais e ouvir música eletrônica <3