Conhecido como um estilo “underground” e de menor repercussão, o Hardstyle sobreviveu até hoje graças à devoção do seu público fanático e apaixonado, mantendo viva a vertente, que não era muito apreciada e acabava sendo deixada de lado pela maioria dos amantes da música eletrônica.
Porém essa realidade pode estar mudando e o som já é ouvido nos palcos principais de vários festivais, deixando de ser algo de baixa abrangência. E vários são os fatores que explicam isso. A começar pela notícia polêmica da volta do Headhunterz para o gênero, maior expoente e referência, que você pode ler AQUI . Ele também retornou com seu podcast HARD with STYLE que havia sido suspenso.
Além disso, muitos estão notando que o Hardwell, melhor DJ do mundo 2 vezes pela DJ Mag, está indo para esse caminho. É inegável que a influência do astro, que liderou o ranking em 2013 e 2014 pode inspirar outros a seguirem a tendência e, uma vez que vários começam a aderir, acaba se tornando febre e conquistando o público. O produtor ainda escalou um representante do estilo para seu stage (revealed) no Ultra Europe, o holandês Dr Phunk.
Confira o vídeo postado por Hardwell em seu instagram, apresentando sua nova faixa “Make The World Ours”, tocada no Defqon1, festival de referência do hardstyle no mundo.
Até Carnage, DJ que já trabalhou com inúmeros rappers, representante também do Trap, Bigroom e até psy trance é outro exemplo. O americano é outro que está simpatizando com o hardstyle, muitas vezes sendo um dos focos de alguns de seus sets, como o do Ultra Miami 2016 que você pode ver AQUI um trecho.
Diversos nomes como Ummet Ozcan, W&W, Quintino e KSHMR, referências do mainstream, já deram espaço ao estilo em suas apresentações de palco, e você pode ver algumas delas abaixo:
Nesse LINK você escuta o trecho do set do KSHMR, onde ele toca o remix de Wildcard do Coone.
No Brasil a tendência também está sendo acompanhada. Vários são os nomes que surgem para representar o Hardstyle nacional e nesse ano, aconteceu o primeiro FESTIVAL dedicado ao gênero.