Pentagram‘ onde apresenta uma narrativa de 12 faixas que revigora seu som característico em uma perspectiva diferente e ao mesmo tempo muito familiar – com o retorno da vocalista de “Beautiful Life” (2007) e esposa de Gui Boratto, Luciana Villanova, no single “Overload”.
The Walker‘ tem muito de ‘Elemental’ (música do Tears For Fears, banda dos anos 80, que Boratto adora). Já as músicas ‘ Forgotten‘ e ‘ Forgive Me‘ foram originalmente criadas para serem uma só: uma extensa música. Porém, no meio do processo, tudo mudou. Ele percebeu que ora buscava “indie Techno” e ora tendia para um lado mais “techno”, foi quando ele decidiu separar as duas faixas. Mas deixou claro que quando toca ao vivo costuma tocar as duas juntas.
Spur‘ é o primeiro som que Gui fez para o álbum e é uma faixa purista, programada, construída e toda produzida usando apenas baterias eletrônicas e sintetizadores reais, não virtuais, bem oldschool, seguida pela música que leva o nome do álbum, Pentagram, onde usou mais de 30 caixas diferentes com reverbs e delays e garantiu que a música toda está “viva”.
618‘ acidentalmente acontece de igualar a chamada proporção áurea do pentagrama. “Coincidência?” Boratto afirma, “Acho que a escultora brasileira Lygia Clark também me inspirou muito. Não o significado de suas esculturas, mas a forma da dobradiça da maior parte de seu trabalho. Eu queria transmitir o pentagrama no ponto de vista cientifico. Não religioso.”
Alcazar‘, a surpreendente ‘ Scene 2‘ com arranjos gravados há mais ou menos 20 anos. ‘ The Black Bookshelf‘ onde Boratto testa suas habilidades no piano e na bateria. Mais ‘ The Phoenix‘ e ‘ Hallucination‘.