Glasgow Underground e sua tradição em recriar grandes clássicos para as pistas
Em um mercado tão dinâmico e instável quanto o da música eletrônica, conseguir se manter em plena atividade com tanto material de qualidade é um feito bastante notável para qualquer gravadora. No caso da britânica Glasgow Underground, essa aderência na cena ao longo dos anos é marcada ainda por uma forte conexão com sua identidade e seu jeito particular de conduzir as produções que entrarão no catálogo do label.
Fortemente conectado à estética que deu origem à house music, o selo criado em 1997 por Kevin McKay se desloca com leveza do deep ao tech house e mantém uma sonoridade bastante consistente desde o primeiro lançamento, lá no finalzinho do século passado. Dessa intimidade com as batidas que deram origem à música eletrônica, o label boss extraiu ainda a paixão pelos clássicos, que também foi infusionada na Glasgow Underground.
No catálogo da gravadora, é possível encontrar releituras de grandes sucessos da indústria musical em configurações totalmente focadas na aderência às pistas. Singles como “Ain’t Nobody”, da Chaka Khan, pelas mãos de Erik Hagleton,o hit “Coming On” que tomou as rádios no início dos anos 2000 na voz do Gorillaz, e até a célebre versão acapella de “The Realm”, entoada por C’hantal, além de outros clássicos como “Sing It Back”, “Music Is The Answer” e “Don’t Leave Me This Way” são alguns dos títulos que ganharam novas oportunidades de pista com a ajuda da Glasgow.
O lançamento mais recente da gravadora é o álbum Summer Of Love produzido pelas mãos cuidadosas do headlabel Kevin McKay, onde os clássicos ganham destaque mais uma vez. Entre as faixas selecionadas, podemos encontrar versões aceleradas de diversas músicas que fazem parte das nossas memórias como “Gimme! Gimme! Gimme!” do Abba e a potente “Come Together” dos Beatles.
Se você também é fã das músicas que atravessam gerações, vale muito a pena conferir todos os outros títulos que fazem parte da nova compilação.