Conversamos com Yves Larock e Steff Da Campo sobre nova versão do clássico "Rise Up"
O artista suíço Yves Larock se uniu a uma das forças imparáveis da house music, Steff Da Campo, para a recriação de seu famoso clássico de 2007, "Rise Up", com os vocais do cantor de reggae Jaba. Alcançando as paradas internacionais na época (incluindo #13 no Official UK Singles Chart), a faixa é elogiada e reproduzida até hoje.
Em 2016, LVNDSCAPE transformou a música em um novo hit novamente. Mas agora, em 2021, Steff Da Campo assina uma versão que vem causando onda com acordes suaves e batidas sutis antes de mergulhar em um groove de deep house quente; além de hooks emocionantes, melodias atraentes e samples vocais frequentemente reconhecíveis. A versão doce de 2021 da track se baseia na vibração agradável da original, ao mesmo tempo que adiciona saborosos ritmos de deep house e um breakdown reggae refrescante para fornecer à música um novo apelo. É um clássico renascido, agora na Spinnin' Records.
Conversamos com Yves Larock e Steff Da Campo sobre esse novo lançamento, sonoridade e processo criativo. Confira abaixo!
“Rise Up” é certamente uma faixa atemporal, não há dúvida sobre isso. Vocês acreditam que remixá-la garante que a música continuará a ficar na mente das pessoas para as próximas gerações de ouvintes?
Steff: A música original é um verdadeiro clássico. Yves e Jaba fizeram um trabalho incrível nesta faixa, e tiveram um ótimo desempenho com ela. Só posso esperar que esta nova versão agrade aos fãs da mesma forma e possa se tornar um novo hino para esta geração!
Yves: Eu acho que para as novas gerações que não conhecem "Rise Up", ela não é um clássico, então vamos ver se essa nova versão vai agradá-las.
Como esse remix se diferencia daquele criado com o LVNDSCAPE em 2016?
Yves: Eu acho que é realmente uma ótima nova versão, porque com essa parte do reggae ela traz uma grande vantagem e esse baixo massivo, fica totalmente no estilo de 2021.
Existe algum lugar específico em que vocês imaginam tocar esse remix? Algum festival ou clube em particular em que vocês fecham os olhos e só veem a multidão enlouquecer com a música?
Steff: Eu não tenho uma preferência real. Gosto de tocar em clubes pequenos, mas também em grandes palcos. Em locais menores, a conexão com as pessoas costuma ser muito íntima e direta. Palcos grandes trazem a você aquela vibração de adrenalina, mas pode ser menos pessoal de alguma forma.
Yves: Copo na mão, observando o pôr do sol, não importa o lugar.
Como esse remix traduz suas sonoridades?
Steff: Meu som pode ser notado com mais clareza no club mix. Lá eu realmente coloquei minha opinião pessoal na faixa. Mas nós trabalhamos com 71 Digits e com o Sr. WakuWaku para criar ótimos remixes alternativos e versões de rádio. Alguns desses são verdadeiros “bangers de dirigir tarde da noite”, alguns incluem muito mais influência do reggae e são um pouco mais descontraídos. Acho que todos os envolvidos fizeram um ótimo trabalho, temos uma incrível variedade de mixagens e sons!
Yves: Trabalhar com o Steff me permitiu questionar a minha forma de produzir e adoro isso, aprendemos todos os dias.
Como funciona o processo criativo de reinventar uma faixa tão icônica? Há algo em particular que vocês tenham em mente ao produzir algo assim?
Steff: Principalmente, você deseja preservar a magia que fez o trabalho original, como os grandes vocais de Jaba, a melodia principal e os sons de alguns instrumentos. Mas, ao mesmo tempo, você quer transformá-lo em algo que represente seu som e a maneira que acha que os fãs vão querer que soe. Sou muito grato a Yves e Jaba por terem me permitido colocar seu diamante musical em uma nova joia!
Yves: Eu dei meu bebê para Steff e ele cuidou bem dele hahaha.
Imagens: divulgação.