Falamos com o time da promissora Music is blaah!, label nacional que figura no Top 50 de Tech House no Beatport
- Via Assessoria de Imprensa -
Desde 2020, a Music is blaah! — antes conhecida como Blaah! Records — vem entregando lançamentos sólidos na cena underground, ficando até mesmo entre as 50 labels mais vendidas do Beatport no gênero de Tech House por um certo tempo. Com um trabalho consistente e uma equipe bastante comprometida, formada pelos sócios Deeft, Felipe Lima (do Blurryvision) e Kilmer, a label está mais do que ciente de que pode chegar ainda mais longe e impactar ainda mais a cena do House/Tech House, seja no Brasil ou até mesmo além das fronteiras do país.
BLAAH! RECORDS É A GRAVADORA BRASILEIRA DE TECH HOUSE QUE MAIS VENDE NO BEATPORT
Isto porque o papel de Kilmer, que mora na Flórida e assume a área de New Business Development — como um Gerente de Negócios, se trouxermos para o português — é justamente esse: ampliar a atuação da Blaah em busca de novos espaços e parcerias para além do óbvio. Junto com o trabalho impecável de A&R de Deeft e a visão empreendedora e criativa de Felipe Lima, é bem provável que veremos a Music Is Blaah! alçando novos voos em breve.
É sobre isso que iremos falar com eles hoje, para que você também possa conhecer mais do background da label que é uma das principais do Brasil e, por quê não, conquistar um espaço no catálogo deles? Portanto, se você se interessou, é só seguir a leitura:
Olá, Deeft! A label passou por um rebranding recentemente, mudando de nome e revendo o posicionamento, certo? Além disso, houve alguma mudança mais nítida na forma com que a Music Is Blaah trabalha hoje em relação aos anos anteriores?
Deeft: As mudanças mais significativas são relacionadas ao estilo sonoro da label, que hoje se reconhece como uma gravadora que explora a house music e seus diferentes subgêneros e influências, além de algumas mudanças na agenda de releases. Criamos critérios muito mais detalhistas na curadoria e focamos muito na qualidade dos lançamentos.
Nos anos anteriores a blaah! chegou a ficar entre as 50 gravadoras de Tech House que mais venderam no Beatport. Mas além do número de vendas, o que mais você almeja para a label a longo prazo?
Queremos ser referência em qualidade sonora dos nossos lançamentos, além de ser reconhecida como um selo autêntico e inovador, e agregar mais experiências relevantes para a comunidade da música eletrônica.
Sabemos que junto com você, estão o Felipe e o Kilmer, que desempenham papéis cruciais na expansão da gravadora. Pode nos contar um pouco mais sobre como o trabalho de cada um deles agrega e quais resultados estão sendo colhidos até então?
O Felipe traz uma visão de processos por conta do background dele, e isso já nos trouxe um fluxo de curadoria e operacional muito mais otimizado.
O Kilmer tem a função de expandir a label além do território nacional, fortalecendo nosso networking internacional e oportunidades, como foi com o lançamento de maior sucesso da label, a track “How We Do It” do Dámelo, e até showcases fora do BR.
Aproveitando, gostaríamos de saber como é o processo de A&R na Music Is Blaah. O que vocês procuram em novos talentos e como essas escolhas refletem a identidade musical da label?
Felipe: Nossas escolhas refletem nossa identidade musical: grooves, experimentação e liberdade criativa e estamos atentos ao que bate diferente, foge do comum.
Outro ponto que é importante deixar claro é que apesar de boa parte do catálogo conversar mais com o Tech House, limitações não combinam com vocês, né? A ideia é sempre buscar outros estilos e vertentes que tenham conexão com o House, certo?
Isso mesmo. A ideia de expandir os gêneros que lançamos, veio de uma reflexão da construção de um set. Ele não é limitado, não é linear e sim gradual.
Para além dos trabalhos no campo digital, parece que também está saindo do papel um espaço físico da label, é isso? Podem nos contar um pouco mais como será esse local e o que pretendem implementar nele?
Kilmer: Queremos criar um ambiente inspirador para quem é artista e para quem gosta da arte. É um espaço de convivência e trocas que tem mais de 7 salas + ambientes externos, e o que já podemos falar é que teremos um espaço de discotecagem, dois estúdios, estúdio de fotografia e conteúdo, salas de reunião, além do escritório da Blaah, onde o time já tem trabalhado pra fazer tudo acontecer.
E além disso, de que outras maneiras a Music is blaah! tem buscado ampliar o escopo de atuação e de parcerias? Perguntando diretamente ao Kilmer, por estar na Flórida: essa localização privilegiada facilita no networking e na abertura de novas possibilidades?
Eu procuro estar sempre nos eventos, isso traz proximidade e troca com outros artistas e muita gente da cena. Estar aqui é uma vantagem significativa e vejo que temos muito a explorar.
Para finalizarmos o papo. Vocês têm mantido um olhar atento para artistas emergentes, certo? Qual é o conselho que vocês dariam para aqueles que desejam fazer parte do catálogo? Quais características são as mais valorizadas? Obrigado!
Deeft: Nossos olhos brilham ao conhecer um artista que movimenta a cena, que aposta e acredita no próprio projeto, que seja autêntico e tenha consistência, sendo fiel à sua arte.
Imagem de capa: Divulgação.