"Eu cheguei a me emocionar diversas vezes ao longo do set", revela Mila Journée sobre sua estreia no Hï Ibiza!
Quando falamos em nomes em ascensão na cena eletrônica brasileira, com certeza um dos que irão aparecer repetidamente é Mila Journée. A gaúcha vem surfando em uma ascensão meteórica, muito por conta de suas tracks que cada vez mais estão sendo reconhecidas inúmeras vezes por artistas de extrema importância no gênero, e todos os frutos de seu trabalho estão sendo colhidos.
No começo do ano, a artista fez uma turnê pela Europa e, agora, está vivendo a segunda tour no mesmo continente, mas dessa vez em um dos destinos mais procurados pelos fãs de música eletrônica. Mila está na Ilha Esmeralda, mais conhecida como Ibiza, na Espanha, fazendo sua estreia na festa de residência de Vintage Culture e Fisher no eleito melhor clube do mundo pelo segundo ano consecutivo, o Hï Ibiza, de acordo com ranking da revista britânica DJ Mag. Mas não para por aí: a DJ também se apresentará na ilha no final do mês, no Pacha, durante a festa do duo Camelphat.
Mesmo com o tempo corrido por conta da turnê, Mila conseguiu alguns minutos para bater um papo conosco e contar os detalhes da experiência que está vivendo. Confira!
1. Mila, primeiro de tudo, conta para nós detalhes de como você recebeu as duas notícias. Ambas vieram através da agência? Qual foi sua reação? Você gritou, chorou, ligou para sua família?
Primeiro veio a Pacha, com o convite do Camelphat. Foi surreal! Eu já tenho uma boa relação com o duo em virtude deles seguidamente tocarem as minhas tracks e foi, com certeza, essa a razão do convite. Eles gostam do som que eu produzo.
Depois veio o convite do Vintage Culture para tocar no Hï Ibiza na residência dele com o Fisher. O Lukas também curte meu som e toca bastante, principalmente “Secrets”. Com um grande suporte desses, minha música ficou ainda mais conhecida. Então, foi um susto atrás do outro. Um susto bom, claro! E o que me deixa mais feliz é que esses convites têm como lastro a minha música. E na hora que li a primeira mensagem do Camelphat, eu só mandei uma mensagem pra Si (manager) dizendo: fudeu, Camelphat convidou pra tocar na PACHA!
Vintage Culture e Camelphat, só agradecimentos!
2. Você está exatamente em Ibiza, neste exato momento, tendo já se apresentado no Hï Ibiza na última quarta-feira (14). Como aconteceu tudo isso?! Desde a sua chegada até a sua apresentação. Queremos detalhes de tudo!
Chegar em Ibiza foi um sonho, parecia um filme passando na minha cabeça. Eu nunca tinha estado na ilha antes, então chegar como artista realmente foi um sonho, que já é de todo DJ. A recepção do público no Hï Ibiza foi perfeita, é o clube #1 do mundo, né? Então tudo funciona nos mínimos detalhes, além de ser tudo lindo… chega a arrepiar. Eu pude fazer um tour pelo lugar antes da festa começar com a stage manager que me explicou todos os detalhes, mas eu estava bem nervosa para o set, não via a hora de dar o primeiro play para aquilo parecer real. E quando eu dei… foi simplesmente mágico estar naquele lugar com aquele público que interage com você, principalmente quando eu tocava minhas músicas e via que eles conheciam. Eu cheguei a me emocionar diversas vezes ao longo do set e assim que terminei recebi muitos abraços, muita gente veio falar comigo, e depois fiquei lá curtindo os outros DJs e dançando muito. Eu acredito que ainda estou com a energia do clube dentro de mim, acredito que ela nunca vá embora e eu estou muito feliz com isso! No dia 27 de junho estou de volta na Pacha com Camelphat!
3. No Instagram, você definiu que a realidade está superando os sonhos e que as duas datas de Ibiza são as mais importantes, até agora, da sua carreira. Em seu planejamento de carreira, você já esperava que 2023 fosse ser assim?
Estou sentindo muita emoção, porque todo o ano passado eu ouvi Mila sendo tocada nesses clubs e hoje sou eu que estou tocando. Antes eu via pela tela do telefone e hoje estou vendo com meus próprios olhos e sentindo o arrepio na pele
4. Cite três músicas que não faltarão de jeito nenhum no seu set no Hï Ibiza e também na Pacha. Se quiser explicar, fique à vontade!
“Secrets”, “Serendipity” e “Momentum”, com certeza! E tem um gostinho muito especial de tocar essas faixas, sobretudo na Pacha, local em que Solomun testou todas elas antes de lançar pela Diynamic.
5. Quais outros clubes, eventos e festivais você coloca agora como meta de carreira? Algum motivo especial para escolher esses nomes?
Tomorrowland, Time Warp e todos os grandes festivais do mundo. Porque são grandes e assim a minha música vai poder ser ouvida e conhecida cada vez mais por um número maior de pessoas.
E aí, curtiu saber um pouco mais sobre a estreia de Mila Journée nesses renomados clubs em Ibiza? Então, bora dar o suporte para ela nas redes sociais e acompanhar essa aventura de perto, além dos próximos passos dela, que prometem ser gigantes!