Como foi tocar no clube nº 1 do mundo? Jessica Brankka fala da sua estreia no Hï Ibiza
Ibiza, a cidade dos sonhos de todo clubber, DJ e qualquer outro aficionado pelo universo da música eletrônica. Se a cidade espanhola já inspira suspiros pela simples ideia de pisar na pista de qualquer uma de suas badaladas festas, imagine só a sensação de comandar a cabine do clube número #1 do mundo, diretamente da vibrante ilha. A curitibana Jessica Brankka acaba de viver essa experiência na pele, estreando no Hi Ibiza com duas super gigs, nos dias 27 de Julho e 10 de Agosto.
A artista é um novo nome da cena do underground nacional, mas não resta dúvidas de que seu talento tem o poder de levá-la bem longe. Como DJ, já possui no currículo passagens por palcos de renome aqui no Brasil, a exemplo do Warung Beach Club, Beehive e Club Vibe. Já no mundo da produção, estreou recentemente, e com o pé direito. O EP "Lampião", que marca o início de sua jornada como produtora, recebeu assinatura da label israelense Frau Blau Records e, navegando entre as linhas do Afro e Indie House, contou como parceiro criativo o sul-africano Floyd Lavine, referência entre sonoridades étnicas.
Com uma carreira claramente em ascensão meteórica e muitas experiências marcantes a serem compartilhadas, não poderíamos deixar de conversar com Jessica Brankka para saber mais sobre o momento épico em Ibiza, entre outras novidades. Confira a entrevista!
_
Olá, Jessica! Que prazer conversar com você. Bom, primeiramente parabéns pelas megas apresentações em Ibiza! Nós demos uma olhadinha nos vídeos das duas noites e com certeza foram experiências de tirar o fôlego. Conta pra gente, como está o coração depois dessa? Já conseguiu se recuperar?
Jessica Brankka: Prazer é meu estar aqui com vocês de novo. E muito obrigadaa! Ainda consigo sentir toda energia daquela pista, e me sinto muito feliz e realizada. Foram sem dúvidas as melhores gigs que já fiz!
Ficamos sabendo que o convite para as gigs partiram do Vintage Culture, certo? Como surgiu essa conexão entre vocês e como rolou a proposta?
Jessica Brankka: Exatamente! O convite veio dele, já nos conhecemos a algum tempo, tocamos juntos em algumas festas e afters [risos]. Ele foi sempre uma pessoa que acreditou muito no meu trabalho e me apoiou desde o início. Fiquei muito grata a ele por esse convite incrível para dividir o line na sua residência na Hï. Admiro muito tudo que ele vem construindo e conquistando lá fora e isso abre muitas portas para outros artistas brasileiros também.
Jessica Brankka: Você se apresentou em duas noites, né? Conta um pouco de como foi cada uma das experiências!
Jessica Brankka: Sim, foram duas noites com a energia lá em cima, pista cheia e um público sedento dançando e vibrando do início ao final. Eu pude sentir em cada uma dessas noites a galera verdadeiramente conectada com a música.
Vimos que nesse meio tempo entre uma gig e outra ainda surgiu a oportunidade de se apresentar em Mykonos, no Cavo Paradiso. Como aconteceu isso? Já era algo combinado ou aconteceu enquanto você já estava por lá?
Jessica Brankka: Esse convite veio direto do Alok, nos encontramos dias antes dessa apresentação em um beach club em Mýkonos e ele perguntou se eu iria estar lá e gostaria de tocar na noite dele na Cavo, foi uma surpresa pra mim, eu não esperava e felizmente deu muito certo. Foi uma experiência e tanto tocar em um dos clubs mais importantes de Mykonos a convite desse gigante.
Agora, pra finalizar. De volta ao Brasil, quais são os seus próximos passos? Estamos ansiosos pelo que vem pela frente! Obrigada pelo papo.
Jessica Brankka: Foco agora é nos meus próximos dois lançamentos e um deles será um EP e irei anunciar em breve as datas. Muito ansiosa pra mostrar esses trabalhos pra vocês.
Imagem de capa: divulgação