Conversamos com Ferry Corsten, lenda do Trance mundial que se apresenta na sexta (10) no Rio de Janeiro e no sábado (11) em São Paulo
O holandês detentor do “Legacy Award” do International Dance Music Awards e com mais de 30 anos de carreira aterrissa em solo brasileiro nesta semana para duas apresentações apenas!
A primeira na capital carioca, Ferry traz sua label party What The F, na qual ele toca um long set de 6 horas com seus projetos Gouryella e System F e apenas músicas autorais. A festa acontece no rooftop do badalado Faro Beach Club em São Conrado e dura a noite toda!
No sábado, Corsten chega na capital paulista para se apresentar na festa Sirius White no Komplexo Tempo na Mooca. Acompanhado por um line-up recheado de estrelas como D-Nox, o DJ americano Roland Clark, o duo Volac, entre outros.
Tivemos o prazer de conversar com este ícone do Trance, confira:
Você tem sido uma presença importante no cenário mundial da música eletrônica há mais de 30 anos, o que você pode nos dizer sobre as ramificações da Trance Music durante estes anos?
Penso que ainda podemos falar de Trance como um gênero por si só, mas certamente podemos falar de Trance como produtor de gostos / influenciador na dance music. Eu costumo compará-lo ao sal e pimenta na mesa - ele acrescenta mais sabor à sua comida, enquanto que as influências de Trance acrescentam mais sabor a vários outros gêneros.
Na festa do Rio de Janeiro, você está trazendo sua label party "What The F", pode nos dizer um pouco mais sobre este projeto?
O "What The F" é um set onde eu só toco minha própria música do começo ao fim. Desde meu último single, até meu maior clássico desde o início de minha carreira, e tudo o que está entre eles. Também criei edições especiais, mashups e revisões de meu catálogo para que tudo soe fresco, pontiagudo e excitante.
Sua preparação para tocar como seus múltiplos projetos em uma noite é diferente de quando você toca apenas como Ferry ou apenas um de seus projetos?
Levei muito mais tempo me preparando para a turnê What The F como um todo, em termos da produção musical extra, bem como do quebra-cabeça que é um repertório contínuo de mais de 20 anos. Um set normal de Ferry está mais focado nos meus últimos lançamentos, misturados com as maiores e mais legais faixas do momento.
Quais você acha que são as maiores mudanças na cena musical eletrônica desde o início de sua carreira até agora?
Duas coisas que realmente me vêm à mente são: 1. Agora a maioria dos meus fãs esperam me ouvir tocar músicas que conhecem e reconhecem, enquanto no início da minha carreira foi exatamente o oposto. As pessoas saíam para explorar e descobrir novas músicas. Tocar demasiadas músicas conhecidas seria mal recebido na época. 2. Agora está tudo bem experimentar um sample de um dos maiores sucessos lá fora e criar sua própria track com ele, enquanto naquela época isso não era feito de jeito nenhum. Como se você estivesse pisando em terreno sagrado.
Como você vê a recepção do público brasileiro? É diferente de outros países tocar aqui?
O povo brasileiro sempre foi muito perceptivo da minha música e, portanto, o público brasileiro sempre foi muito acolhedor para mim. Adoro tocar lá e estou muito entusiasmado por finalmente estar de volta.
Durante sua carreira como DJ, você tem um número enorme de apresentações notáveis. Quais são suas cinco principais apresentações?
Meu primeiro show de Gouryella quando eu o trouxe de volta em 2016. A estreia da minha turnê What The F em Londres no mês passado. Eu toquei na cerimônia de encerramento dos jogos do SEA em Cingapura, em 2015. Também em 2015, meu próprio palco Full On do Tomorrowland Brasil. E por último, mas não menos importante, o primeiro festival que já toquei, que se chamava Homelands in the United Kingdom.
Como tem sido estar de volta aos palcos e em turnê?
Tem sido divertido e gratificante, porém leva um pouco mais de tempo para se ajustar a todas as viagens e estar longe de casa novamente. O que é algo que eu nunca teria esperado.
E por último, mas não menos importante, o que podemos esperar de seus sets no Rio de Janeiro e em São Paulo?
Estas duas apresentações serão completamente diferentes uma da outra. No Rio, como mencionado anteriormente, eu estarei fazendo meu show What The F, que significa 6 horas apenas da minha música. Enquanto em São Paulo tocarei um set de 2 horas, que será muito mais com meu som atual que é um pouco mais dark, cheio de groove e melódico.
Não perca a chance de assistir a esta personalidade tão importante na história da cena eletrônica mundial! Garanta já seu ingresso para a What The F via Ingresso Certo e para a Sirius White via Blacktag.
Serviço: What The F
Data: 10 de junho (sexta-feira)
Horário: a partir das 22h
Local: Faro Beach Club (Av. Niemeyer, 101 - São Conrado, Rio de Janeiro - RJ)
Atrações: Ferry Corsten e Lu Buranello
Ingressos: sujeito a disponibilidade via Ingresso Certo.
Evento proibido para menores de 18 anos.
Obrigatória apresentação do comprovante de vacinação.
Serviço: Sirius White Party
Data: 11/06/2022
Horário: a partir das 20h
Local: Komplexo Tempo - Avenida Henry Ford, 511, Parque da Mooca, São Paulo, SP
Atrações: Ferry Corsten, D-Nox, Roland Clark, Volac, Tom Keller, Double Shot, Le Paladino, Miracle, Bruno Almeida
Ingressos: sujeito à disponibilidade via Blacktag
Redes Sociais: @sirius.party
Imagem de capa: divulgação