O jovem DJ e produtor Coppola é um dos prodígios da cena. Iniciou suas apresentações quando ainda era adolescente, e desde então vem provando que tem talento de sobra. O reflexo de sua dedicação aparece, agora, em forma de EP. Ele acaba de lançar sua produção pelo selo de Gui Boratto, D.O.C Records, do qual também fez parte no showcase que rolou na D-Edge em janeiro. Confira o bate-papo:
Play BPM: Você começou a tocar desde muito cedo e ganhou destaque bem rápido. Como é ter um EP lançado pela DOC Records e ainda com um remix do Gui Boratto?
Coppola: Obrigado pelo convite! Realmente comecei cedo Hahaha, o doc já estava na minha mira a uns 5 anos atrás! Mas nunca fiz minhas coisas pensando no label! Sempre foi só um sonho pra mim, mas que eu sabia que um dia eu poderia conquistá-lo, um certo dia em uma confraternização da Plusnetwork que é a agência em qual eu faço parte, eu acabei conhecendo o Pedro que trabalhava no label com o Gui! E ele gostou de mim, ele marcou um papo com o Gui e comigo, aí conheci o Gui nesse papo que tínhamos marcado! Fui na casa do Gui e apresentei os meus sons, que na época nem eram tão bons, mas tinha algo, e ele também gostou de mim, e meio que depois desse dia eu já me considerava parte do label, eu só precisava de algo legal para lançar. Foi quando anos depois surgiu a “Kings & Queens”, o Gui adorou e mexemos um pouco nela, aí ele teve a ideia de remixar o som! Para mim foi um presente até Hahaha, fiquei muito feliz!
Play BPM: De onde surgiu a participação do 2STRANGE?
Coppola: Conheci eles há uns 3 anos atrás, sempre soube do talento deles, mas a gente nunca tinha marcado nada, um certo dia há mais de um ano atrás a gente marcou um studio sesssion, e enquanto eu produzia a base, eles já estavam escrevendo a letra, umas 2 horas depois eles já tinham a letra pronta, então gravamos! E assim surgiu a “Kings & Queens”.
Play BPM: Como você definiria o EP “Kings & Queens”?
Coppola: O EP caminha entre vários estilos e não tem uma certa definição do que é, se ele significa algo, com certeza seria que amizade dentro do studio funciona muito bem hahaha.
Play BPM: Qual o seu desejo para a cena eletrônica brasileira para os próximos anos?
Coppola: Meu desejo no momento é que o Brasil consiga passar tranquilamente e supere esse período ruim que estamos passando, mas o meu desejo pros próximos anos com a música eletrônica é que ela volte de onde parou e que não regressa.
Play BPM: Como está sendo para você esse período de quarentena? Você está conseguindo ser produtivo?
Coppola: Eu nunca tive uma vida lotada, minha rotina já era meio que essa Hahahaha. Mas não tenho nem como comparar! Tenho muito mais tempo agora, estou muito mais produtivo e criativo.
Play BPM: O que podemos esperar pela frente?
Coppola: Muita sonzeiraa se for depender de mim! ❤️ Obrigado mais uma vez pelo convite!
Sobre o autor
Vitória Zane
Editora-chefe da Play BPM. Jornalista curiosa que ama escrever, conhecer histórias, descobrir festivais e ouvir música eletrônica <3