Conversamos com o Diretor Artístico do AnzuClub, que reabre neste dia 5 com Vintage Culture
O AnzuClub, situado em Itu, a 100km de São Paulo, está completando 18 anos em 2016. Para comemorar essa data tão especial, eles prometem trazer algo inédito ao Brasil, e para isso, não estão medindo esforços; o club conta com a maior verba para reforma de toda a sua história. O reopening, que terá Vintage Culture como atração principal, acontece no dia 5 de março. Vale lembrar que no evento do Facebook, Lukas Ruiz fez um post pedindo para que a festa rolasse até o meio-dia!
Pra falar de toda essa repaginação que a casa está passando, nós batemos um papo com Felipe Gaspar, Diretor Artístico da Anzu. Confira abaixo a entrevista na íntegra:
Gaspar: O AnzuClub sempre foi um club 100% de música eletrônica, e acho que pensar nisso em 1997 foi um passo extremamente audacioso, ainda mais sendo em Itu, no interior de SP. Acredito também que essa foi a fórmula do sucesso: acreditar na música eletrônica e no entretenimento envolto a ela desde sempre. Ao longo desses 18 anos, o Anzu como um todo contribuiu bastante com a cena; óbvio que momentos de destaque são DJs que trouxemos pela 1ª vez ao Brasil, como Armin Van buuren, Deadmau5, Solomun, Luciano, Skrillex, dentre outros, porém prefiro creditar os 18 anos a todos os DJs que passaram por aqui e acreditaram na cena e no próprio trabalho.
Gaspar: O maior pró é o reconhecimento do público, é gratificante, porque querendo ou não, as pessoas perdem tempo fazendo isso, indo lá e votando, e isso é incrível, pois uma casa noturna que abre apenas aos sábado ter esse tipo de influência e carinho é surreal. Outro pró é o reconhecimento internacional; é insano imaginar quantos clubs existem no mundo, e você ocupar a #19 posição… Mas é o objetivo do AnzuClub estar mesmo entre os melhores e proporcionar as melhores noites aos seus clientes.
Gaspar: A ideia surgiu mesmo para o aniversário de 12 anos, e nunca ninguém iria imaginar que tomaria essa proporção. Credito o sucesso dela também à onda que vemos do underground, e por ser um ambiente aberto, onde as pessoas podem fumar e ficar ali até de manhã, caracterizando uma forma de “after hours”. Todo mundo gosta de sair do Anzu já pela manhã. Acho também que a pistinha tem cara de underground; não consigo imaginar outra tentativa de som ali. No começo até tocava algo próximo ao EDM, mas a galera reclamava e pedia pra mudar… E aí foi se formando o conceito musical que a casa tem hoje.
Gaspar:
Sobre o autor
Renan Fernandes
28 anos, fotógrafo e jornalista que fala sobre política, sociologia, filosofia e música.