Fernando Menezes, mais conhecido como fmenezs, é um DJ e produtor natural de Pernambuco. Apesar de jovem, Fernando já possui carreira firmada no Nordeste do país, com apresentações memoráveis nos principais eventos da região. Depois de sólidos lançamentos por gravadoras internacionais, o artista está na melhor fase da carreira e deve partir para uma turnê internacional em breve. Diante disso, o DJ concedeu uma entrevista para a Play BPM, na qual fala sobre sua carreira e planos futuros.
Play BPM: Analisando a sua carreira, pode-se afirmar que você tem 12 anos de experiência como artista na cena eletrônica brasileira. Você poderia nos contar um pouco da sua trajetória até aqui?fmenezs: É isso mesmo, são 12 anos de imersão nesse mundo, tocando e produzindo há uns 5 anos. Comecei com 16 anos, tocando em eventos menores e matinês locais. Logo depois, comecei um projeto com um amigo que teve uma boa repercussão nacional, nos fazendo tocar em todo o Nordeste, Estados Unidos e Green Valley. Passamos 6 anos tocando juntos, até que eu não estava me identificando mais com o que vinha fazendo e resolvi mudar o percusso da minha carreira. Além disso, em 2017 tive um projeto chamado SPACEINVADERZ, com o grande Hugo S, aquele amigo de longas datas que só a música pode te dar. Tocamos juntos por quase dois anos, produzindo e lançando por boas gravadoras. Nosso estilo era um tech house mais melódico (não tive como fugir disso). Foi uma experiência incrível, e o projeto que nos forneceu muitas gigs bacanas. E sempre que podemos, tocamos juntos novamente.
Play BPM: A partir de que momento que você percebeu que gostaria de seguir carreira no techno, um gênero bem mais underground do que aquele você tocava?fmenezs: Eu sempre tentei produzir sons mais mainstream e nunca consegui (risos). Tentava produzir alguma ideia que tinha, e quando percebia acabava produzindo algo completamente diferente e era o que me dava prazer em fazer – tanto que meu primeiro projeto no Ableton já tinha essas caracteristicas melodicas e progressiva. Não sei se foi ao acaso, mas acho que isso acabou me escolhendo de uma forma ou de outra. Eu tentei ser de uma vertente, mas acabei sendo de outra. Não diria nem tão techno, mas algo que estaria entre o Progressive House e o Techno Melódico. Claro que sou apaixonado pelo progressive house, pelo techno melódico, e por eles eu me identifico muito. É o que quero para minha carreira e sou muito consciente com isso, mas sempre aberto a novas experiências sonoras, transformando e evoluindo minha sonoridade.
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