Por que ficar de olho em Pirate Snake: estrela do Tech House brasileiro?
Pirate Snake terminou 2021 com um marco extremamente importante: o DJ e produtor alcançou o TOP 10 Hype Tech House no Beatport com as faixas “THANK ME” e “Excuse Me” com Pleight, “Hey You”, “Morning” ao lado de SUBB, e “Black Mamba”. O marco foi uma coroação da sua importância para o gênero Tech House no Brasil, que vem em ascensão desde 2019.
Uma mistura das vertentes Techno e House, encaixando basslines poderosos e dançantes, o Tech House vem crescendo no mundo desde o acontecimento do fenômeno Fisher com a track “Losing It”, hoje com mais de 360 milhões de streams no Spotify. E no Brasil não podia ser diferente, acompanhando a febre do gênero pelo mundo, com festivais dedicados à ele, como Not Another Fucking Festival, e outros que o tem em destaque, como Só Track Boa e Warung Tour.
Apesar da pausa forçada pela pandemia, o Tech House garantiu o lugar no coração dos brasileiros, mantendo-se presente e no no topo ao retornar a vida ao normal. E ninguém melhor do que Raul Mendes, mente por trás do Pirate Snake, para comentar esse crescimento da vertente no Brasil. Confira o depoimento do artista:
“Hoje, o Tech House chegou, sem dúvidas, ao mainstream no Brasil, abarcando desde as produções mais abrasileiradas às mais modernas tendências que estão surgindo e se aprimorando cada vez mais, como Deep Tech etc. Cada vez mais artistas brasileiros têm seguido essa linha, com mais e mais eventos contratando não só artistas brasileiros, mas também internacionais. Se você observar, várias músicas de Tech House estão nos sets de absolutamente todos os maiores nomes do segmento. De Alok e Vintage até Illusionize, Dubdogz, Kvsh etc., alguns tocam mais, outros menos, mas o Tech House marca presença em todos os sets. Além do crescimento que podemos observar pelos line-ups e apresentações, também existem vários estudos que apontam o crescimento do gênero também nas plataformas de streaming. Neste final de semana e feriado de carnaval, por exemplo, eu toquei com inúmeros artistas internacionais que estavam em tour no país ao mesmo tempo: Cloonee, Biscits, Martin Ikin, Wade, CID e outros. E, durante minha participação na edição de 25 anos da XXXPerience, pude observar que uma das pistas mais cheias e com maior investimento foi a de Tech House, na qual tive o privilégio de tocar. E não é um movimento exclusivo de uma região específica, é um movimento geral nacional. É claro que está mais forte em alguns estados do que em outros, mas o Tech House está espalhado pelo Brasil e com uma força absurda. Um exemplo disso está na minha agenda de shows: eu tenho sido chamado para tocar desde Santa Catarina, São Paulo, Belo Horizonte, Brasília, Rio de Janeiro, Curitiba, até Manaus, Rio Branco, Porto Velho, Belém, Salvador, Maceió…”.
Pirate SnakeA percepção de Raul vai além de observar as tendências na indústria musical, sua experiência e vivência da cena eletrônica nacional tornam-no uma referência de Tech House brasileiro e, pelo o que ele tem a dizer, podemos dizer que é um gênero que veio para ficar e por um bom tempo!
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