Hoje aos 25 anos, Copini já pode olhar para trás e se orgulhar de muitas conquistas em poucos anos de carreira. Criado no município paranaense de Toledo, ele vem atingindo constantemente os topos dos charts de Melodic House & Techno Beatport como por exemplo a faixa “The Fool II”, ganhou suporte de ninguém menos que Markus Schulz, Alfa Romero, Dizharmonia e agitou pistas como a do Adhana Festival, Amsterdam Dance Event, além de turnês pela Europa e Chile.
Melodias instrumentais com foco em tirar do oculto respostas emocionais do público são o foco de Copini. “Músicas com melódicas possuem um sentimento abstrato que pode ser interpretado diferentemente por cada pessoa. Não há necessidade de um vocal para trazer os mais profundos sentimentos escondidos dentro de nós”, ele comenta.
Histórico Musical
Antes de se tornar um potente representante brasileiro do melodic, Copini já entendia bastante de música. Seu primeiro instrumento foi o teclado, o que lhe deu esse semblante artístico sempre atento ao poder da música de contar histórias através de sons, com picos e vales, altos e baixos, vais e vens, combinando notas com batidas que chamam a atenção.
Estudos na capital dançante
Copini morou um tempo em Amsterdam e colocou como foco tirar de uma das mecas do techno mundial todo o aprendizado possível – formou-se, inclusive, no SAE Institute Amsterdam, escola para criativos de várias áreas. Copini pôde se conectar com grandes players do mercado, absorver conhecimento e pegar como base o funcionamento daquela agitada cena. Além disso, tocou no club Melkweg 4 anos depois do curso, um dos principais clubs de lá — o qual frequentava quase que semanalmente — e aproveitou ainda para gravar um vídeo-set intenso em sonoridade e cênico em paisagem. A vista: um dos belos canais fluviais da capital holandesa.
Constância no Beatport
Seus primeiros lançamentos datam de setembro de 2019, e sua curva de desenvolvimento e experimentações é perceptível. Sua primeira track oficial, “Acid Love”, pela label brazuca Kaligo Records, inseriu Copini em um espectro sonoro techneiro bem criativo, mesclando os beats pujantes do estilo com uma tendência melódica já anunciada como seu interesse musical, além de synth stabs que nos transportam diretamente ao movimento clubber noventista.
Dali em diante, Copini passou a vibrar energias mais melodiosas para suas faixas, construindo breaks épicos e drops mais contidos, fincando os pés de vez no Melodic Techno; ainda assim, de tempos em tempos, não deixou de abordar sua música de maneira aventureira no estúdio. Em “Armenia”, por exemplo, Copini brinca com o duduk, um tipo de flauta específico do país do leste europeu de mesmo nome que leva os timbres de sopro a terrenos sonoros melancólicos, densos e cheios de mística.
Na virada para o ano de 2020, Copini começou a estender sua network e trazer artistas mais para perto. Sua primeira collab com o colega de cena Melgazzo, “Lumina EP”, levou Copini de volta ao subgrave techneiro com um quê de Ethereal Techno. Ortus (BR), expoente em evidência no movimento dance melódico, foi o primeiro remixer de Copini, no EP “Hold You”. Por falar nisso, o remix de “Alone” no EP “Hidden Thoughts”, pela expoente brasileira Mila Journée, já é um grande destaque em seu perfil do Beatport.
O catálogo produtivo de Copini durante todo esse tempo, com mais de 15 lançamentos – entre singles e EPs – acabou ostentando uma lista imponente de selos, como Fluxo, Prisma Techno, Hotstage, Coldharbour, Androgyne Audio, UP Club e Real Supernova. Para finalizar, a gente já sabe que Copini vai divulgar em breve uma grande conquista que será um marco na carreira, mas ainda não podemos revelar. Portanto, fiquem de olho nesse rapaz, que com certeza vai entregar muita coisa boa pela frente.
Imagem de capa: divulgação