Pesquisando sobre a trajetória de Ale Vaz, é fácil pegar-se questionando se por algum acaso, essa figura da música eletrônica nacional se multiplica para dar conta de tantos projetos de qualidade.
Alexandre Panichi Vaz envolveu-se com a música eletrônica em 2018 e rapidamente conquistou seu lugar, seja viabilizando diversos projetos, lecionando ou focando em sua própria carreira, o que também vem trazendo muitos bons resultados.
O primeiro lançamento de Ale foi "In My Mind", em 2019, através da ARVEG. Na sequência, vieram "The Pink Panther" e "Evolution" através da bem posicionada Purple Haze Records em 2020. No ano seguinte, Vaz debutou na proeminente Avant Garde Music com "Welcome To The Garden" — passando a compartilhar a prateleira com nomes como Aura Vortex e Skazi. Por último, mas não menos importante, com "What If", o produtor integrou a X7M Records, selo detentor de lançamentos de Groundbass e Major7.
Além da construção de um catálogo musical minucioso e bem trabalhado, Ale Vaz começou a habilitar-se aos 16 anos, o que futuramente o qualificaria para assumir o posto de professor na AIMEC (Academia Internacional de Música Eletrônica).
Além de professor, o artista também se posiciona como um fomentador da cultura curitibana — eletrônica ou não. No ano passado, Ale inaugurou o conceituado Âmbar Bar, em Batel, Curitiba, é uma dos criativos por trás do benquisto e inovador Club Inbox, e também comanda a label party mushAdelic, que se desenvolveu em gravadora com a mushAdelic Records, com lançamentos de Clark Bach, C0rvo, Serum e Ullien, além de outros expressivos nomes do PsyTrance.
Ale Vaz é um jovem, disposto e assertivo talento que se posiciona na cena, auxiliando também a elevá-la.
Imagem de capa: créditos - Ebraim Martini