Este é um mês importante para o curitibano Rodrigo Fiorillo. Seu casamento com a música eletrônica como carreira faz bodas de zinco. 10 anos é bastante tempo, não somente para ganhar proficiência, mas para ter alinhadas, compreendidas e reajustadas várias nuances da profissão que, com o desenvolvimento da maturidade artística, levaram ao DJ curitibano experiência e clareza.
Apesar de estar imerso atualmente no Melodic Techno, Fiorillo começou sua história com o rap, um som do qual sempre foi fã. 2012, porém, virou a chave para ele, que conheceu o Deep House e logo passou a tocar sons que se inspiram em nomes como Adana Twins, Jamie Jones e Maceo Plex.
Em 2014, Fiorillo captou a migração do cenário para uma camada mais profunda dessas mesmas vertentes, algo mais dark e melódico. Na mesma medida que as preferências do público e dos artistas caminhavam mais para o lado de Avatism, Mind Against e Tale of Us, Fiorillo cuidou de consumir essas sonoridades e colocou como referências artistas como Innellea, Lexer, Betical, Colyn, Massano e Edone.
Sua dedicação à discotecagem fez com que, ainda em 2016, já acumulasse conquistas importantes, em especial a imponente Burn Residency em Ibiza, onde foi convidado a tocar e ganhar mentoria de ninguém menos que Carl Cox, John Digweed e Miguel Campbell. Antes disso, já tinha ganhado concursos que o levaram ao Warung Beach Club.
Mais cabines de renome receberam Fiorillo em sua trajetória, a exemplo dos festivais Shivaneris e Tribaltech. Enquanto celebra sua carreira, não perde tempo; Fiorillo está há um bom tempo no estúdio dando os toques finais aos seus lançamentos autorais que, por enquanto, são segredo. Portanto, em clima de celebração, Fiorillo nos entrega uma playlist que resume um pouco de sua afinidade musical na última década. Ouça abaixo!
Imagem de capa: Ebraim