
Música, cores e energia lá em cima: confira como foi o EDC Orlando 2021
Entre 12 e 14 de novembro de 2021, o Tinker Field, em Orlando, recebeu o tão esperado Electric Daisy Carnival 2021. Depois de 2 anos de muita espera e um 2020 cheio de incertezas, onde a pandemia nos afastou e nos privou de momentos como este, já estava mais do que na hora de vivermos um festival deste porte novamente. Além de comemorar os 25 anos do EDC, o público também celebrou a alegria de estar vivo e a liberdade de dançar novamente na pista e de ver de perto seus DJs favoritos!
Esta foi a segunda edição de três dias – até 2018 o EDC contava com edições de dois dias. O festival, que vem apostando num line-up mais diverso, contou com mais de 135 DJs e trouxe grandes nomes como Armin Van Buuren, Afrojack, Amelie Lens, Black Coffee, Grum, Hot Since 82, Jason Ross, Kygo, Paul Van Dyk, Tiësto, Vintage Culture e Zedd. Estima-se que o festival trouxe um público diário de 95 mil pessoas, espalhadas entre as áreas comuns e os quatro principais palcos: KineticFIELD, circuitGROUNDS, neonGARDEN e stereoBLOOM.
Sobre os sets, pode-se dizer que o line-up veio para agradar praticamente todos os gostos. No mainstage vivemos sets muito bem construídos por Black Coffee (durante o sunset), Kygo, Afrojack B2B R3hab, Morten, Jason Ross, Cat Dealers B2B Dubdogz, e Vintage Culture. Os outros palcos trouxeram diversas vertentes – Dubstep, Trap, Trance, Progressive House, Techno e Tech House. Destacamos o line-up do neonGARDEN, que apostou sexta e sábado num House e Tech House versátil, fechando o domingo com grandes nomes do Techno como ANNA, Amelie Lens, Denis Sulta, Nicole Moudaber e Ida Engberg. Um outro destaque foi o line-up fortíssimo de Trance que rolou no sábado no palco do stereoBLOOM, trazendo nomes como Suzy Solar, Grum, Cosmic Gate, Paul Van Dyk e Markus Schuls.
Uma coisa precisa ser dita: além de extremamente organizado, o EDC apresentou um show a parte em termos de iluminação e cores, o que foi reforçado pelo público educado, vibrando boas energias e vestindo trajes e acessórios coloridos. O festival faz jus ao nome: com uma pegada lúdica, o evento oferece muito mais do que os palcos – existem performances artísticas, áreas comuns que apostam em elementos psicodélicos (Pixel Forest), diversos brinquedos e até uma feira de artesanato, com uma grande variedade de roupas e acessórios para festivais. Uma das recomendações para o EDC é a de se explorar todas as áreas após o anoitecer, uma vez que a experiência sensorial se mostra completamente diferente. As boas vibrações e a energia pulsante são sentidas em todos os ambientes do local, imerso em cores vivas e toda energia que isso traz.
Apesar de contar com metade dos palcos e menos fogos de artifício do que a edição de Vegas, o EDC Orlando deixou nada a desejar em termos de sistema de som, animação do público, iluminação, line-up e preços. A aposta num festival de três dias em Orlando torna-se um fator atraente para quem vem de fora, especialmente para aqueles que aproveitam a viagem para esticar a estadia e explorar os parques temáticos – conhecemos dezenas de pessoas e muitas delas seguiram essa ideia. Por hora ficamos com a saudade dos momentos vividos, das amizades feitas, e já na espera para saber o line-up do ano que vem. Uma coisa é certa: EDC Orlando 2022, here we go!
Imagem de capa: crédito - Doug Van Sant.
Sobre o autor

Marcos Coppa
Marcos Coppa - ou somente Coppa para os íntimos - não somente é apaixonado por música eletrônica, como também possui seu próprio projeto musical, Ellixir Music, focado no Progressive House. Um frequentador de assíduos de festas e festivais, Coppa nunca perde o sorriso no rosto e está sempre com a vibe lá em cima!
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